Anunciado pelo Santos na última sexta-feira (23) para comandar a equipe no lugar de Odair Hellmann, Paulo Turra chega à Vila Belmiro com alguma desconfiança. Ex-auxiliar de Felipão, o treinador teve seu trabalho mais relevante a frente de uma equipe no Athletico-PR, e embora o aproveitamento tenha superado os 70%, o futebol não arrancou suspiros.
Fundador do site especializado em notícias do Athletico Tretis.com.br, e influencer athleticano, Juliano Oscar conversou com o TT para ajudar o torcedor santista a entender o perfil de Turra.
Para Juliano, o excelente aproveitamento do treinador a frente do Furacão mostra pouco do que foi de fato o trabalho dele a frente da equipe.
“O Paulo Turra continuou o projeto do Scolari, um projeto que levou. Athletico até a final da Libertadores, mas no Brasileiro o time oscilou muito. Neste ano ele assumiu a equipe com tranquilidade, algo que a torcida aceitou muito tranquilamente, mas apesar dos bons resultados, nunca foi unanimidade. Foi campeão invicto do paranaense, mas percebe-se o nível do estadual quando o rival é o lanterna isolado do Série A. Foi uma competição muita tranquila, ele testou poucas peças, insistiu muito no time titular”, comentou.
“Você vê o aproveitamento, de 73%, é um número maquiado. Quando foi para o Brasileiro não teve o mesmo êxito. Sofreu contra times mais qualificados”, completou.
Turra chega ao Peixe, um clube sempre lembrado pela tradição do jogo ofensivo. Mas segundo Juliano, não é exatamente isso que o treinador propõe em seu estilo.
“Na tática ele prefere dar a bola ao adversário, tenta fazer a marcação, tem um meio-campo muito lento para tocar bola para o ataque. Muitas tentativas de duelos individuais de pontas com laterais para aí construir jogadas. Muitas falhas defensivas no jogo aéreo”, explicou o jornalista, que ainda ressaltou o bom relacionamento do treinador com o grupo do Athletico.
“Ele era muito querido pelo elenco. Ele ficaria se fosse pela continuidade o Felipão”, complementou.
Juliano ainda ressalta que urra viverá sua primeira experiência num clube grande sem a presença de Felipão, e precisará se provar.
“É um cara que agora precisa andar de bicicleta sem rodinha. Até agora estava muito amparado no Felipão e a gente não sabe o quanto de influencia ele tinha no trabalho do Turra”, finalizou.
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