Cássio, goleiro e ídolo corintiano.

Cássio, goleiro e ídolo corintiano.

Três meses atrás, discutíamos por aí sobre a enorme possibilidade de o Corinthians voltar para a Série B em 2022. Sim, pois a equipe do Parque São Jorge andava travada com Sylvinho e ainda não tinha anunciado nenhum reforço para a temporada. 

Mas, de 16 de julho para frente, a expectativa do corintiano mudou. As chegadas de Giuliano, de Renato Augusto, de Róger Guedes e de Willian, aliadas aos bons resultados conquistados pelo Alvinegro em campo, mudaram drasticamente a expectativa da Fiel. 

Semana passada, muito alvinegros chegaram até a me perguntar sobre a possibilidade de título. Mesmo entendendo a empolgação do torcedor, respondi que a equipe do Parque São Jorge ainda deveria levantar as mãos para os céus por não cair nesta temporada e começar a planejar 2022. 

E é nisso mesmo que a diretoria precisa pensar. Os reforços mudaram o patamar do time, mas sonhar com algo grandioso em 2021 só vai desgastar a relação da equipe com o torcedor. Por isso, o certo seria já começar a pensar em possíveis reforços para a temporada que vem. E um dos setores que os cartolas alvinegros precisam analisar com muito cuidado é um que, desde 2012, tem um titular absoluto: o gol. 

Cássio é o maior goleiro da história do Corinthians. Deve estar também no top 10 de todos os jogadores dos 111 anos do clube. Mas claramente ele já não é mais o mesmo de cinco ou seis anos atrás. Falha constantemente, como falhou contra o Sport no gol que determinou a vitória da equipe pernambucana no último sábado. 

Não estou dizendo que o arqueiro do Timão mereça ser dispensado pelo clube. Mas a contratação de um bom goleiro para rivalizar com Cássio tem que ser encarada com certa urgência pelo Coringão. Seria até uma atitude respeitosa para com o goleiro, que teria com quem dividir a dura responsabilidade que é defender um gigante como o Corinthians.

 

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