Na última parte da entrevista do Blog Salgueiro FC com o jornalista e publicitário mais polêmico do pais, Milton Neves abre fogo contra àqueles que sempre o criticaram por fazer publicidade em seus programas. “Ninguém tem coragem de falar que o que sempre fiz no rádio e na televisão, a Folha de São Paulo, o maior jornal do país, faz hoje na metade sua capa.” Acompanhem!

Na última parte da entrevista do Blog Salgueiro FC com o jornalista e publicitário mais polêmico do pais, Milton Neves abre fogo contra àqueles que sempre o criticaram por fazer publicidade em seus programas. “Ninguém tem coragem de falar que o que sempre fiz no rádio e na televisão, a Folha de São Paulo, o maior jornal do país, faz hoje na metade sua capa.” Acompanhem!

Na última parte da entrevista com o jornalista e publicitário mais polêmico do pais, Milton Neves abre fogo contra àqueles que sempre o criticaram por fazer publicidade em seus programas. “Ninguém tem coragem de falar que o que sempre fiz no rádio e na televisão, a Folha de São Paulo, o maior jornal do país, faz hoje na metade de sua capa-falsa, assim como o Estadão, o meu Agora São Paulo e as revistas semanais. Trata-se de inteligente ferramenta publicitária criada pelos referidos órgãos de imprensa. É o chamado merchandising impresso.”

Milton fala também da importância em sua carreira de dois programas: o Terceiro Tempo e o Super Técnico. Acompanhem!

Blog Salgueiro FC – O Milton Neves contou mais com a sorte ou com a competência?

Milton Neves – Tudo que eu faço tenho competência. A sorte é o encontro da capacidade com a oportunidade. Eu tive muitas oportunidades, sem dúvida, mas aproveitei todas pela minha competência. Memória, voz, conhecimento, ousadia, opinião - polêmica ou não-, credibilidade com a publicidade. Eu mudei o braço da viola.

- A publicidade é uma marca em sua vida profissional. E alvo também de muitas críticas. Como você recebe isso?

Modelo de negócio na publicidade, na apresentação de programas com irreverência, opinião e bom humor, todo mundo me copia. Todas as mesas redondas atuais são cópias do Milton Neves.

Até mesmo quem me patrulhava por fazer propagandas hoje faz em seus programas. O jornalista Flávio Padro, que é professor de jornalismo, sempre criticou e faz o mesmo em seu programa. A Renata Fan que eu inventei, o Neto, o Benjamin Back, o Roberto Avallone... Tudo modelo Milton Neves. Esse é um legado que eu deixei para a TV e rádio.

- Essa é uma tendência ou já uma realidade no meio do jornalismo?

- A Globo está mudando o jornalista para o entretenimento para escapar desta lei global que jornalista não pode fazer propaganda. É uma hipocrisia desgraçada. Fátima Bernardes, Pedro Bial e Patrícia Poeta estão fazendo na área de entretenimento e são ótimos jornalistas. E a Marília Gabriela, que não conheço e tenho admiração, faz propaganda direto e assina jornalista Marília Gabriela. Ela faz e muito bem.

- E os patrulheiros seguem firmes nas críticas?

- Os patrulheiros de repente sumiram. E ninguém tem coragem de falar que o que o Milton Neves sempre fez no rádio e na televisão, a Folha de São Paulo, que é o maior jornal do país, faz isso na metade da sua capa falsa, o que é também feito pelo Estadão, Agora São Paulo, entre outros jornais e revistas importantes do país. Trata-se de inteligente ferramenta publicitária criada pelos referidos órgãos de imprensa. É o chamado merchandising impresso. O New York Times, que existe desde antes de Cristo, agora aceitou publicidade em sua primeira página. Trata-se de um merchandising inteligente.

O Milton Neves é o maior vitorioso contra os patrulheiros.

- E revelar o clube do coração mais ajudou ou atrapalhou?

- Dizem que eu fui o primeiro jornalista a declarar o time do coração. Isso é uma grande bobagem. Eu fui um dos últimos. Quando cheguei a São Paulo, muitos jornalistas de renome nas históricas mesas redondas já haviam revelado o time do coração.

- Qual a importância do programa Super Técnico em sua carreira?

- O Super Técnico foi um sucesso de audiência e mídia. Programa meu não dá prejuízo no rádio e na televisão. O Super Técnico é um marco na minha vida, pois abriu para mim o universo da televisão.

E o programa Terceiro Tempo, sucesso no rádio e na TV?

- O Terceiro Tempo profissionalmente foi tão importante quanto o meu nascimento em Muzambinho (MG). No início eu marcava passo na Jovem Pan. Trabalhava todos os dias como um cavalo, ganhava uma merreca. Mas eu ganhava aquilo e achava que estava bom demais. Já era casado, tinha três filhos e morávamos num apartamento pequeno em Pinheiros, o qual tenho até hoje e está alugado. O Terceiro Tempo mudou minha vida, sem dúvida.

- Mas você poderia ter atingido bem antes o patamar que é hoje de sucesso na TV e na publicidade?

- Eu não tenho arrependimento dos 33 anos de Jovem Pan, de jeito nenhum, pois na minha vida tudo que aconteceu deu certo. Poderia ter saído antes para a Rádio Bandeirantes, em 1994, quando fui convidado e arrebentado a boca do balão de fazer sucesso. Fui apenas em 1999, mas não lamento nada do que aconteceu comigo. Meus 33 anos na Jovem Pan ninguém apaga e tenho o maior orgulho.

- O Milton Neves é um bom produto de mídia?

- Eu era e sou um bom jornalista de estúdio, para não dizer ótimo, para apresentar programas. E apresento qualquer coisa e muito bem, sobre qualquer assunto, desde que seja na língua portuguesa, bem diferente dos meus filhos que são poliglotas.

 

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Foto: Divulgação

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