Muito difícil - para não dizer impossível - encontrar alguém que encha os olhos assistindo às partidas do Palmeiras de Abel Ferreira. Sob o comando do técnico português, a equipe do Palestra Itália joga um futebol pragmático ao extremo, que chega a irritar os seus rivais. No entanto, não tem como negar que, para quem enxerga no futebol apenas o resultado, o Verdão de Abel é das equipes mais competentes do continente nos últimos anos.
E o 0 a 0 da última terça-feira (21), diante do Galo, deixou isso ainda mais claro. O Verdão jogou ao seu modo, retraído e apostando no erro do rival. Não conseguiu marcar contra o rival de Minas, mas pelo menos não sofreu gols, o que lhe dá enorme vantagem para o jogo de volta.
Acontece que, no Mineirão, o Alviverde poderá jogar ao seu estilo. Não precisará buscar o gol desesperadamente, poderá esperar o Galo o tempo que precisar e, no mínimo vacilo do rival, poderá matar o duelo.
Nesta semana, escrevi neste mesmo espaço que o trabalho do Galo nas semifinais da Libertadores não seria tão fácil como muitos estavam imaginando. E o Palmeiras, no primeiro jogo, provou o motivo de ser considerado o time mais cascudo e encardido do continente no momento. É um equivalente ao Boca do início dos anos 2000.
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