Tiago Volpi, goleiro do São Paulo. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

Tiago Volpi, goleiro do São Paulo. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

Goleiro titular do São Paulo, Tiago Volpi foi um dos convidados do programa “Bem, Amigos”, do SporTV, da última segunda-feira (6). Durante a sua participação, Volpi falou sobre a sua passagem pelo futebol mexicano, sobre a volta do futebol e comentou a espera do são-paulino pelo surgimento de um novo Rogério Ceni no Morumbi.

"Nunca vão encontrar um novo Rogério Ceni. Mas outros jogadores na posição vão construir histórias bonitas, assim como eu penso em construir a minha. Eu não me sinto pressionado porque não quero ser o novo Rogério, quero fazer minha história, ganhar meus títulos. Agora, com a minha contratação em definitivo, tenho tempo para cumprir esses objetivos", comentou Volpi.

O goleirão relembrou também a possibilidade de ter defendido a seleção mexicana na época em que jogou pelo Querétaro.

"Minha passagem no México foi muito bonita e eu tinha uma identificação muito grande no clube. Existiu, sim, a possibilidade de naturalização, mas eu sempre deixei claro que eu não atuaria por outra seleção. Sempre associei a seleção a um sentimento e não a um negócio. Eu nunca sonhei jogar com a camisa do México. E se eu aceitasse, além de fazer um negócio e tiraria o sonho de um goleiro mexicano que realmente sonhou com isso", disse o goleiro.

O arqueiro do Tricolor respondeu também sobre as dificuldades que encontrou no retorno aos treinamentos no São Paulo.

"O principal problema da volta foi a bola. Depois de tanto tempo foi difícil defender alguma coisa. Essa última semana, voltamos a trabalhar com bola, antes era só trabalho físico. Aos poucos, a rotina volta ao normal. Por mais que tenham sido três meses, a nossa memória adapta rápido. Logo, logo a gente está nas pontas dos cascos novamente. O tempo da bola é a principal dificuldade. O tempo de reação também. É o que mais dificulta nesse começo", completou Volpi.

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