O lateral do Cruzeiro e o goleiro do Inter. Fotos: Reprodução

O lateral do Cruzeiro e o goleiro do Inter. Fotos: Reprodução

O futebol brasileiro perdeu nesta terça-feira (8) um de seus maiores expoentes: o goleiro Manga, que nos deixou aos 87 anos.

Ele brilhou por todos os clubes em que atuou, e estava na meta do Internacional na primeira conquista do clube gaúcho em termos nacionais, quando a equipe comandada por Rubens Minelli venceu o Cruzeiro e sagrou-se campeã brasileira de 1975.

A partida, disputada no Beira-Rio, estava duríssima, reunindo de fato as duas melhores equipes daquele momento.

O placar estava 0 a 0, na etapa final, quando o Cruzeiro teve uma falta a seu favor, da intermediária.

Distância, porém, não era problema para o lateral-direito Nelinho, dono de um dos chutes mais fortes e venenosos do futebol.

Ele bateu em direção ao primeiro homem postado à direita da barreira, e a bola tomou uma curva impressionante.

Mas o goleiro colorado, que era diferenciado, e até fez menção de saltar para o canto direito, teve reflexo bastante para defender no lado esquerdo, sem permitir rebote, enxaixando a bola com total segurança.

Nelinho ainda cobrou outras duas faltas naquela histórica partida, ambas na direção do gol, que foram defendidas por Manga com a habitual segurança.

E aos 11 minutos do segundo tempo, outro homem da defesa colorada, o chileno Figueroa, marcou o gol do título do Internacional.

Porto Alegre tinha uma tarde nublada, mas uma nesga de sol rompeu as nuvens e iluminou uma pequeno trecho da grande área cruzeirense.

Valdomiro cobrou falta da direita e Figueroa subiu exatamente naquele pequeno pedaço iluminado pelo sol para vencer o goleiro Raul e fazer Inter 1 a 0.

Daí, aquele tento ganhar a alcunha de "Gol Iluminado".

ABAIXO, A DEFESA DE MANGA NO CHUTE DE NELINHO EM 14 DE DEZEMBRO DE 1975, DECISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO. A NARRAÇÃO É DE CELESTINO VALENZUELA (1928-2020)

E, PARA COMPLETAR, O "GOL ILUMINADO" DE FIGUEROA, QUE RENDEU O TÍTULO BRASILEIRO AO INTER NAQUELA PARTIDA. A NARRAÇÃO TAMBÉM É DE CELESTINO VALENZUELA (1928-2020)

 

 

 

a

 

 

a

 

 

 

Últimas do seu time