CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE DI STÉFANO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"
Um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, o argentino Alfredo Di Stéfano morreu na manhã desta segunda-feira, 7, aos 88 anos, em Madri-ESP. O ex-atacante, que marcou época no Real Madrid, estava internado em estado grave desde o último sábado, 5, quando sofreu uma parada cardíaca.
Carreira
Di Stéfano iniciou sua trajetória no River Plate em 1943. Logo na estreia, fez um gol aos 15 segundos, um recorde que durou muitos anos na Argentina. Para ganhar experiência, foi emprestado por um curto período ao Huracán.
O atacante, de volta ao River, se destacou no Campeonato Sul-Americano de 1947, quando foi campeão e artilheiro. Tornou-se o maior jogador do futebol argentino à época (fazia parte do time conhecido como "A Máquina"), mas foi obrigado a se transferir ao Milionários, da Colômbia, por causa de uma greve geral que paralisou o país em 1949.
Em 1952, Di Stéfano participou de um amistoso na Espanha, e despertou o interesse dos gigantes Real Madrid e Barcelona. A equipe da Catalunha já havia acertado a contratação de "La Saeta Rubia", mas, segundo historiadores, o ditador Franco atravessou a negociação e exigiu que o argentino jogasse no time da capital.
Di Stéfano vestiu pela primeira vez a camisa branca em 23 de setembro de 1953. A despedida só aconteceria 11 anos depois. Pelo Madrid, conquistou cinco Copas dos Campeões da Europa em seguida (1956/57/58/59/60), um Mundial, além de oito Ligas Nacionais e outros títulos de menor expressão.
A maior decepção da carreira como atleta foi não ter disputado uma Copa do Mundo. Ele pendurou as chuteiras aos 40 anos de idade, em 1966, no Español.
Como treinador, Di Stéfano conquistou o Campeonato Espanhol de 1979 com o Valencia. Também dirigiu Boca Juniors, River Plate e o Real Madrid em duas oportunidades (82 a 84 e 90 a 91), e levantou apenas a Supercopa da Espanha em 1991. Em 1983, foi derrotado nas quatro finais que disputou e ainda perdeu o título nacional na última rodada.
No ano 2000, tornou-se presidente de honra do Real Madrid.