Quem ganhará o terceiro turno da eleição: o Galo de Dilma ou o Cruzeiro de Aécio?
E o bobinho do Flamengo achou que venceria o Galo em Belo Horizonte.
Ora, se nem o Aécio ganhou em Minas como o Flamengo ganharia?
Mas o Mengão nadou, nadou, nadou e não morreu na praia porque em Minas não tem mar.
Azar do mar.
Aliás, sabem o que é aquilo no oceano quando as ondas quebram nas pedras formando espumas brancas?
São as lágrimas do mar chorando por não banhar Minas Gerais.
Minas Gerais também de Pouso Alegre, a terra do goleiro Aranha do Santos FC e do becão Grapete do Galo-71 de Telê Santana.
Pois não é que o Atlético-MG repetiu contra Corinthians e Flamengo os mesmos placares e situações de duas épicas classificações em viradas?
Foi a volta do slogan publicitário de ontem que anunciava "quem bebe Grapete, repete".
Para quem não sabe, Grapete foi ou é um refrigerante mineiro lançado nos anos 60.
Espécie de "Cola-Cola Caipira".
Mas que a torcida do Flamengo mantenha a calma e nada de bobagens como aquela querendo do governador Pezão e do prefeito Eduardo Paes a "extinção" da Estação Cantagalo do metrô, lá no Rio.
Brincadeiras à parte, MG está com tudo, menos na decisão-refém de fazer dois clássicos nacionais com torcidas únicas.
São os clubes dobrando suas espinhas dorsais diante de vândalos, godos, visigodos e seus perigos.
Assim, nunca mais voltarão aos nossos estádios o torcedor comum e a torcida-família.
Os dois jogos deveriam ser no Mineirão entrando quem quisesse, como antigamente.
Que seja assim agora no novo e esplêndido estádio do Palmeiras.
O verde Allianz Parque ficou espetacular e ganha da vergonhosamente "Sem Nome" Arena Corinthians em tudo.
E, alô, Walter Torre, faça um desses também para o Santos!
"Damos" todas as cadeiras para você e não haverá esse lenga-lenga de complicados cartolas do Verdão.
E Paulo Nobre já ganhou a eleição.
Eurico Miranda também.
Na Vila, quem ganhar herdará terra arrasada.
Obra da "construtora" Laor-Odílio que virou desmanche durante este segundo mandato depois dos primeiros três auspiciosos anos.
Culpa minha e peço desculpas mais uma vez.
E nunca mais me meterei onde não devia ter me metido.
Aliás, de novo candidatos querem pedir meu "apoio".
Respondi o mesmo dito a 18 políticos de sete estados e de todos os níveis da recente eleição brasileira: NÃO!
Mas sigo dizendo SIM à volta do mata-mata.
Dilma x Aécio, Corinthians x Galo, Cruzeiro x Santos e Galo x Flamengo foram emocionantes e deram grande audiência porque o mata-mata estava em campo.
Os pontos corridos são como torcer para o Massa na Fórmula 1 que virou turfe no Brasil: vinho fora da temperatura e avinagrado.
FOTO: UOL
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11/07/2019