Procópio foi um dos melhores defensores de sua geração

Procópio foi um dos melhores defensores de sua geração

Procópio Cardoso Neto, que marcou época no futebol brasileiro como zagueiro e como treinador, comemora nesta segunda-feira seus 83 anos.  

Nascido em Salinas (MG) em 21 de março de 1939, Procópio Cardoso Neto foi um grande zagueiro que começou no Renascença, de Minas Gerais, e passou por alguns dos maiores clubes do Brasil como Cruzeiro, Atlético (MG), Palmeiras e São Paulo.

Defendeu também a Seleção Brasileira. Após encerrar a carreira, tornou-se treinador e constituiu um currículo respeitável. Começou em 1977 no Cruzeiro e trabalhou depois no Atlético Mineiro, Fluminense, Grêmio, América Mineiro, Atlético Paranaense, Goiás, Bahia, América do Rio e futebol árabe.

Suas primeiras referências como atleta aconteceram no grande time do Cruzeiro do final da década de 1950 e início da de 1960, quando conquistou os títulos mineiros de 1959 e 1960. Segundo o Almanaque do Cruzeiro, de Henrique Ribeiro, vestiu a camisa azul em 212 jogos em duas passagens, a primeira entre 1959 e 1961, e a segunda entre 1966 e 1974.

Por sinal, em uma partida contra o Santos em 1968, foi atingido por Pelé e rompeu os ligamentos do joelho. Foi dado como joagdor inutilizado, mas com muita força de vontade conseguiu se recuperar e retornar aos gramados cinco anos depois. Nesse tempo, se dedicou a supervisionar e treinar equipes juvenis do clube.

No São Paulo Futebol Clube, segundo o Almanaque do São Paulo de Alexandre da Costa, Procópio jogou entre 1961 e 1962 em 36 ocasiões, com 22 vitórias, seis empates e oito derrotas.

No Palmeiras, segundo o Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti, jogou 38 jogos entre 1965 e 1966 com 22 vitórias, oito empates e oito derrotas.

Passou também pelo Fluminense e Atlético Mineiro. Pela Seleção Brasileira jogou 10 vezes entre 1963 e 1968 com 5 vitórias, dois empates e três derrotas.

Em pé: Zé Carlos, Neco, Darci, Pedro Paulo, Procópio e Raul. Agachados: Natal, Evaldo, Tostão, Dirceu Lopes e Rodrigues. Legenda e foto reproduzidas do blog Tardes de Pacaembu

 

Roberto Perfumo escalou assim sua Seleção de todos os tempos. Goleiro: Fillol; zagueiros: Albrecht e Procópio; laterais: Marzolini e Carlos Alberto Torres; volante: Zito; meias: Maradona; Dirceu Lopes e Didi; atacantes: Pelé e Kempes. Imagem: Placar

 

O ex-zagueiro chegou ao Cruzeiro com 20 anos, em 1959, na sua primeira passagem pelo clube. Imagem: Hall da Fama, Troféu Telê Santana

 

Da esquerda para a direita, em pé: Reginaldo, Dinar, Marcelino, Marcial, William e Procópio. Agachados: Toninho, Luis Carlos, Nilson, Fifi e Noêmio. Foto enviada por José Eustáquio

 

Pela ordem, de cima para baixo: João Carlos, Augusto, Parada, Beto, Correia, Calvet, Nilo, Procópio, Almir e Manga. Reprodução, enviada por Marcus Rouanet Machado de Mello

 

Piazza sob olhares de torcedores na estação ferrovíaria de Belo Horizonte.

 

Histórica foto na estação ferroviária de Belo Horizonte. O trio de ouro da Raposa, da esquerda para a direita: em pé, o saudoso Nicola Calichio, à época diretor-financeiro do Cruzeiro, e nas janelas estão Dirceu Lopes, Piazza e Tostão.

 

Veja que foto fantástica, no vagão refeitório, o Cruzeiro indo de trem para a região do centro-oeste brasileiro. Da esquerda para a direita, Neco, Evaldo, Raul Plassmann e Natal.

 

Natal na janela do trem, com o elenco cruzeirense, indo para o Centro-Oeste brasileiro.

 

Nicola Calichio (já falecido), então diretor-financeiro do Cruzeiro, na janela do trem, no caminho de Belo Horizonte para o Centro-Oeste.

 

Na janelinha do trem, o craque Tostão na estação ferroviária de Belo Horizonte, pronto para embarcar com o seu Cruzeiro para jogar na região centro-oeste do Brasil. Crédito da foto: Levi dos Santos Xavier

 

Veja que foto fantástica, no vagão refeitório, o Cruzeiro indo de trem para a região do centro-oeste brasileiro. Da esquerda para a direita, Neco, Evaldo, Raul Plassmann e Natal.Crédito da foto: Levi dos Santos Xavier

 

No vagão refeitório, Natal e Raul Plassmann chupando uvas e na mesa de trás, Evaldo e Neco. Crédito da foto: Levi dos Santos Xavier

 

O olhar do Procópio na janela do trem no embarque do Cruzeiro de Belo Horizonte para o centro-oeste brasileiro.Crédito da foto: Levi dos Santos Xavier

 

Na estação ferroviária de Belo Horizonte, nos "braços do povo", o atacante Tostão , a frente de dois senhores de óculos no centro da imagem e veja também o "grandalhão" Procópio, de jaqueta sorrindo ao léu.Crédito da foto: Levi dos Santos Xavier

 

Da esquerda para a direita, em pé: Genivaldo, Amauri de Castro, Cléver, Massinha, Benito Fantoni e Procópio. Agachados: Raimundinho, Dirceu, Elmo, Nelsinho e Hilton Oliveira. Foto enviada por José Alves

 

Da esquerda para a direita, Procópio, Amauri de Castro, Emerson, Hilton Oliveira, Nilsinho, Massinha, Cléver, Nelsinho, Dirceu, Raimundinho e o goleiro Genivaldo. Foto enviada por José Alves

 

Da esquerda para a direita, em pé: o massagista Bolão, Procópio, Marcial, Ílton Chaves, William, Geraldino, Massinha e o técnico Mário Celso de Abreu. Agachados: Luís Carlos, Rossi, Marco Antônio, Amauri e Ari

 

Ex-zagueiro do São Paulo. Foto: Revista do Esporte

 

Linda foto de 1961 do São Paulo no Estádio Luis Pereira, em Ribeirão Preto. Em pé, da esquerda para a direita: De Sordi, Procópio, Deleu, Riberto, Suli e Benê. Agachados: Faustino, Prado, Baiano, Jair Rosa Pinto e Canhoteiro

 

Nesta foto estão, da esquerda para a direita: Dalmar, não identificado, Zé Carlos, Procópio, Dirceu Pantera, Piazza, Neco, Raul, Illton Chaves, Dilsinho, Marco Antonio, Evaldo e Dirceu Lopes

 

Vejam a matéria realizada com Procópio pela saudosa publicação. Imagem: Reprodução

 

Lance do jogo amistoso entre Santos x Atlético Mineiro disputado na Vila Belmiro em 1966. Da esquerda para a direita: o goleiro Hélio, Canindé, Toninho Guerreiro, Salomão e Procópio. Foto enviada por Walter Roberto Peres

 

Em pé, da esquerda para a direita, vemos: Grapete, Hélio, Wander, Procópio, Airton e Décio Teixeira. Agachados: Buião, Santana, Roberto Mauro, Buglê e Tião.

 

Antes da partida entre Bonsucesso e Fluminense. A foto é do livro "Vai dar Zebra", de José Rezende Raymundo Quadros

 

Em pé: De Sordi, Poy, Deleu, Riberto, Procópio, Benê e o mordomo Serrone. Agachados: Célio, Gonçalo, Gino, Baiano e Agenor. Nesse dia, o Tricolor fez 2 a 0, mas o Santos venceu a partida por 6 a 3.

 

Foto reproduzida do jornal O Tempo, tirada por Cristiano Trad

 

O zagueiro Procópio faz sinal para um companheiro em jogo no Maracanã, em 1973. Era muito difícil "tomar conta" de Roberto Dinamite. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na "Revista Placar

 

 

 

 

 

Craques do Cruzeiro em evidência

 

Veja o Tricolor nos anos 60. Em pé, da esquerda para a direita: Cerroni, De Sordi, Poy, Rubens Caetano, Roberto Dias, Luís Valente e Procópio. Agachados: Célio, Benê, Gino Orlando, Baiano e Canhoteiro

 

Procópio em 2008. Qual cruzeirense consegue esquecer a sua participação na conquista da Taça Brasil de 1966? Foto: Cruzeiro

 

Em pé: Djalma Santos, Valdir de Moraes, Procópio, Djalma Dias, Zequinha e Ferrari. Agachados: Jairzinho, Ademar Pantera, Servílio, Dudu, Rinaldo e o massagista Reis

 

Em 1962 e 63 Antoninho dirigiu o Galo em Belo Horizonte. Os dois últimos à direita são Procópio (amarrando o calção) e o goleiro Marcial.

 

Marcial novamente em sua época de guarda-metas do Galo Mineiro. Em pé: Reginaldo, Dinar, Marcelino, Marcial, Willian e Procópio. Agachados: Toninho, Luis Carlos (ex-Flamengo), Nilson, Fifi e Noêmio.

 

Em pé: Dinar, Reginaldo, Procópio, Marcial, Willian e Marcelino. Agachados: Toninho, Luis Carlos (ex-Flamengo), Nilson, Fifi e Noêmio.

 

Brasileiros sempre fizeram sucesso trabalhando no futebol árabe. Aqui, alguns nitidamente felizes que ajudaram o futebol do Catar a crescer. Da esquerda para a direita temos Luis Alberto, ex-goleiro do Bangu (o primeiro), o massagista Chico (o terceiro), Ziza (o quinto, em pé) e Procópio Cardoso

 

Procópio com a camisa do São Paulo em 1962

 

 

 

Procópio (de branco) contra César Maluco: um grande duelo dos anos 70

 

 

 

Da esquerda pra direita, em treino do Cruzeiro, no dia 6 de dezembro de 1966, no Pacaembu: Hilton Oliveira, Procópio, Piazza e Dalmar

 

 

 

 

 

 

 

Procópio foi ídolo das torcidas de Cruzeiro e Atlético Mineiro. Aqui, está de camisa listrada. O primeiro à direita é o ex-atacante Éder Aleixo

 

Campeão pelo Cruzeiro, carregado nos braços de torcedores. Foto: arquivo pessoal de Procópio

 

Na década de 40, a saborosa infância de Procópio e seu irmão. Foto: arquivo pessoal de Procópio Cardoso

 

Amigos de longa data, Procópio e Nelinho tiram um dedo de prosa. Foto: arquivo pessoal de Procópio Cardoso

 

Em 2000, comandando o Cruzeiro, no Mineirão

 

Em setembro de 2017, Procópio orienta veteranos da equipe Master do Cruzeiro, entre eles Cléber (à esquerda). Ao fundo, de paletó, Nelinho

 

Ficha de inscrição de Procópio na Federação Mineira de Futebol, então como atleta juvenil, aos 14 anos, pelo Esporte Clube Renascença. .Arquivo pessoal de Procópio

 

Então zagueiro do Cruzeiro, Procópio aparece em publicidade dos anos 60. Foto: Reprodução

 

Dois momentos de Procópio

 

Procópio foi destaque na goleada do Cruzeiro contra o Araxá, marcando três dos sete gols celestes, conforme informou jornal mineiro. Reprodução

 

Procópio e sua esposa (irmã do zagueiro Willian), que aparece atrás, que foi padrinho do casamento

 

Destaque para o trio do Flu em 1963, com Procópio, Castilho e Carlos Alberto Torres. Foto: Reprodução

 

Berico e Procópio se cumprimentam antes de Fla-Flu no Maracanã em 1964 ou 1965. Foto: Divulgação

 

Em setembro de 2019, na cidade mineira de Montes Claros, os dois últimos da esquerda para a direita são Laércio e Procópio

 

Procópio no início de carreira, como atacante, no Renascença, em 1958

 

Procópio Cardoso, Dirceu Lopes e Osmar Ladeia, em foto de 2017

 

Procópio Cardoso ao lado de Raul, em homenagem recebida em 2018

 

Procópio sendo homenageado em 2017

 

Procópio levantando o troféu do bicampeonato mineiro em 1966

 

Ana Paula e Procópio, ao lado de amigos, visitam o Mineirão. Foto de dezembro de 2018

 

Procópio e diretores do Cruzeiro, em 2017. Foto: arquivo pessoal

 

Procópio e sua história com o futebol mineiro na capa do jornal Estado de Minas, em maio de 2017. Imagem: reprodução

 

Antes de um duelo entre seleção carioca e seleção mineira: Zózimo, o árbitro Armando Marques e Procópio

 

Da esquerda para a direita: Jorge Luiz é marcado por Procópio, então treinador interino, observados por Betão e Maxwell.

 

Procópio Cardoso, Ana Paula e um amigo

 

Apresentação dos jogadores convocados para a Seleção Mineira em 1968, na sede da Federação Mineira de Futebol. Aparecem na foto: Ferreira (ex-América-MG), Tostão, Amaury Horta, Tião, Dirceu Lopes, Humberto Monteiro e Procópio, (os demais jogadores não foram identificados). Foto envida por José Eustáquio

 

Em 13 de outrubro de 1968, o cruzeirense Procópio grita de dor após dividida com Pelé e romper os ligamentos do joelho e deslocar a rótula. Foto: ASSOPHIS (Associação dos Pesquisadores e Historiadores do Santos F.C)

 

Na capa da Revista do Esporte, edição 278, o trio do Flu: Procópio, Márcio e Carlos Alberto Torres). Márcio, aliás, foi reserva de Castilho por muito tempo. Reprodução enviada por José Eustáquio

 

Os zagueiros Airton Pavilhão e Procópio na capa da Revista do Esporte. Reprodução enviada por José Eustáquio

 

Zózimo (capitão da seleção carioca), Armando Marques e Procópio (capitão da seleção mineira), na década de 60

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