O último gol do atacante havia sido anotado no dia 26 de abril, na derrota por 2 a 1 de seu ex-time Ceará para o Fortaleza

O último gol do atacante havia sido anotado no dia 26 de abril, na derrota por 2 a 1 de seu ex-time Ceará para o Fortaleza

Rodrigo Paradella

Do UOL, no Rio de Janeiro

Após chegar ao clube com pompa de ídolo, o atacante Magno Alves sofreu longo jejum encerrado somente na vitória de quinta-feira por 2 a 1 sobre o Paysandu, no Maracanã, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O veterano passou quatro meses sem balançar as redes desde que chegou as Laranjeiras, algo incomum para ele até mesmo aos 39 anos.

O fim da seca devolve a Magno Alves o gás necessário para brigar por uma vaga no concorrido ataque tricolor. Além do titular absoluto Fred, o jogador disputa lugar com Marcos Júnior, Wellington Paulista, Osvaldo, Lucas Gomes e, a partir de setembro, do jovem Michael, que volta de suspensão.

Por enquanto, o técnico Enderson Moreira tem abusado do rodízio no setor. Enquanto Osvaldo e Marcos Júnior recebem oportunidades mais frequentes, os outros atacantes costumam entrar no decorrer das partidas e se alternam como substitutos dos titulares. Portanto, Magno Alves terá duro desafio para se firmar como reserva direto de Fred, por exemplo.

Mas o gol de quinta-feira certamente bota o veterano com mais força na lista de candidatos do ataque tricolor. A comemoração efusiva de Magno ao marcar mostra que o jejum estava incomodando o atacante, apesar dele entender que não vinha tendo oportunidades de balançar as redes.

"Eles [Paysandu] jogaram melhor, temos que ser sinceros. Futebol é bola na rede. Fui feliz, ajudei a equipe como o Renato [autor do segundo gol]. Não [incomodava o jejum] porque tenho a minha autocritica, não tive chances. Só havia desperdiçado um lance até aqui", avaliou Magno Alves ao deixar o gramado.

O último gol do atacante havia sido anotado no dia 26 de abril, na derrota por 2 a 1 de seu ex-time Ceará para o Fortaleza, no Castelão. Curiosamente, no mesmo período de quatro meses que enfrentou de seca no Fluminense, o veterano balançou as redes 11 vezes em 24 jogos pelo alvinegro nordestino. Aproveitamento bem superior ao gol único em 11 partidas pelo Tricolor.

A expectativa no Fluminense é que o fim do jejum de 11 partidas renove a confiança de Magno Alves, um dos maiores goleadores da história tricolor, com 115 gols, somada a atual passagem e a em que marcou época nas Laranjeiras, entre 1998 e 2002.

Foto: UOL

 

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