Vanderlei Luxemburgo esteve perto de voltar ao Santos para sua quinta passagem pelo clube. O desejo da direção santista era ter o “profexô” como um diretor de futebol, Luxa, no entanto, propôs assumir o comando do time como técnico pra só em 2023 migrar para funções diretivas. No final das contas, o comitê gestor alvinegro vetou a contratação e o clube se livrou de um “problema”.
Ninguém é maluco de contestar a carreira de Luxemburgo, que no próprio Santos foi multicampeão. Com todo o respeito do mundo à brilhante trajetória do profissional, a contratação de Luxa, como técnico ou como diretor, teria sido um erro do Peixe.
Dentro de campo, o treinador de 70 anos não faz um trabalho de destaque há mais de uma década. É até difícil lembrar qual foi a última vez em que Vanderlei conseguiu fazer um time jogar no mais alto nível. Embora tenha conquistado o Paulistão de 2020 com o Palmeiras, o técnico foi demitido justamente porque não conseguia fazer com que o time apresentasse um futebol melhor.
Já a função de diretor seria nova para Vanderlei, que nunca escondeu o desejo de ser um manager, com plenos poderes no departamento de futebol de um clube.
Acontece que Luxemburgo tem um problema que faria dele uma péssima escolha para o Santos: ele nega que o futebol tenha evoluído; nega que o jogo tenha se modificado; nega que os conceitos são diferentes; nega que os métodos são outros; nega simplesmente que o esporte mudou e que ele não conseguiu acompanhar.
Há mais de dez anos Luxemburgo não apresenta nenhum trabalho de encher os olhos. Pode ter salvado o Vasco do rebaixamento num ano, mas é muito pouco para quem se diz “de vanguarda” responsável “por implementar tudo isso que tá aí”.
Negando a modernidade, como Luxemburgo montaria um Santos competitivo como treinador? Ou como escolheria um bom treinador e montaria um bom projeto como diretor? O Santos é, porexemplo, um clube que hoje contrata através de captação deum centro de inteligência, como o Luxa lidaria coom isso?
Vanderlei foi brilhante em sua trajetória. E conseguiu título importantes nem sempre com o melhor material humano.
Mas o tempo do “pofexô” passou. E passou porque ele quis. Porque ele optou por sentar em seu currículo e não buscar nada de novo. Seu histórico em mais de uma década mostra isso.
O Santos “tentou errar”. E acabou se livrando de um problema!
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