É lógico que nem o Flamengo foi a Porto Alegre com um time reserva, pensando em ganhar do Grêmio, nem o São Paulo recebeu o Inter na mesma situação, pensando em vencer o visitante gaúcho.
Todos sabemos que ambos têm decisões importantes no meio da semana pela Copa Libertadores e precisariam, portanto, poupar seus atletas titulares para esses confrontos de vida ou morte.
Mesmo assim, tanto o rubro-negro carioca quanto o tricolor paulista assutaram os integrantes da dupla Gre-Nal no iníco dos jogos, fazendo parecer que iriam complicar a situação dos represenantes gaúchos na tabela de classificação.
Mas tudo não passou de uma ameaça. O Inter se recompôs do susto de largar atrás no marcador, quase chegando a sofrer 2 gols de diferença, e virou o placar no tempo complementar, chegando ao clássico marcador de 3 a 1.
O Grêmio, mesmo amplamente dominado nos minutos iniciais da primeira etapa, conseguiu largar na frente e pouco depois cedeu o empate numa falha do lateral Reinaldo.
No segundo tempo dos dois jogos, a situação melhorou bastante para os tricolor dono da casa e para o colorado visitante, chegando ambos a ficarem na frente de seus adversários com dois gols de diferença, embora o time carioca tenha conseguido reduzir o placar adverso para apenas um gol de diferença, nos minutos finais da partida.
Para ser honesto na minha análise, devo dizer, à luz do que vi em campo, que se o Flamengo tivesse atuado com os titulares provavelmente teria vencido o Grêmio, que apesar da vitória não fez uma boa partida.
O São Paulo, por sua vez, caso tivesse mandado a campo sua equipe principal, certamente teria, no mínimo, empatado o jogo ou talvez perdido de pouco, pois o Internacional mostrou ótimo rendimento na partida, fazendo por merecer o placar folgado que construiu.
Vale dizer, portanto, que tanto a vitória do Inter, que o aproximou do G6, quanto a do Grêmio, que o fez subir na tabela, devem ser festejadas com comedimento por colorados e gremistas, já que foram alcançadas em circunstâncias bastante favoráveis para ambos os vencedores, pelas razões já apontadas.
A certeza que fica, nessas situações atípicas da competição, é que os certames extras, que se interpõem no calendário do Brasileirão, podem influenciar drasticamente na tabela de classificação, favorecendo os clubes que as deixam prematuramente, já que passam a se dedicar exclusivamente ao certame nacional.
Corrobora a tese o Palmeiras, que fazia campanha medíocre quando estava vivo na Libertadores, e agora, que foi eliminado no torneio continental, já briga pela conquista do título do Brasileirão.
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