Quando Ayrton Senna chegou à McLaren para sua primeira temporada em Woking, a de 1988, já havia impressionado o mundo da F1 após quatro anos arrebatadores, um pela Toleman e três pela Lotus.
No time de Ron Dennis, Senna encontrou um piloto já estabelecido, Alain Prost, então bicampeão.
E, logo em 1988, bateu o francês e abocanhou o título.
Depois do triunfo, Senna pensou que havia aniquilado o companheiro de equipe para sempre.
Ledo engano...
No ano seguinte, Prost foi o campeão e Senna o vice.
Menos veloz que o brasileiro, o francês sabia que precisava fazer valer sua experiência para derrotar o promissor brasileiro.
A vitória, por vezes, não é resultado de um mero superar o adversário pelo próprio talento.
É saber esperar pelos tropeços do oponente.
Parcimônia é a palavra-chave nesses casos.
Foi o que Prost fez com Senna.
Sem entrar em uma comparação técnica entre Senna x Prost com Leclerc x Vettel, as situações guardam semelhanças.
Leclerc, embora com um currículo bem menos robusto que o de Senna, chegou à Ferrari querendo se impor sobre Vettel, a exemplo do que Ayrton fez com Alain.
Venceu o primeiro round, terminando o campeonato à frente do alemão.
Em recente declaração, de uma possível transferência de Hamilton para Ferrari, talvez em 2021, Leclerc disse que seria bom tê-lo como companheiro de equipe.
Dizendo isso, descarta, de imediato, qualquer possibilidade de que ele seja a carta fora do baralho, e não Vettel.
É presunçoso.
Vettel não vai jogar a toalha e nem o carro para cima de Leclerc em 2020.
Não vai trapacear. Não é do seu feitio.
Experiente e boa gente, o tetracampeão tem uma reputação a zelar.
Leclerc, que já demonstrou posturas distantes de elogios, é o franco atirador.
Hoje eu apostaria que Vettel vai deixar Leclerc escorregar em suas próprias cascas de bananas.
Vai assistir do cockpit às derrapadas do ambicioso menininho.
 
   
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