Monaco e Juventus iniciam nesta quarta-feira, às 15h45, no Estádio Louis II, a batalha por uma vaga na final da Liga dos Campeões. O duelo opõe clubes de estilos e características bastante diferentes.
De um lado está a Velha Senhora, com 32 títulos italianos, atual pentacampeã nacional e com dois europeus na bagagem. Do outro, um time com sete títulos franceses e cujos principais momentos continentais foram a queda na semifinal da Liga dos Campeões de 1998 – justamente para a Juventus de Zidane – e a derrota na final da mesma competição em 2004, diante do Porto.
Os elencos também são quase opostos. A Juventus tem um time experiente, liderado pelo goleiro Gianluigi Buffon, de 39 anos. O trio de zaga formado por Barzagli, Chiellini e Bonucci, por exemplo, é o mesmo da seleção italiana. Há outras peças com bagagem, como o lateral Daniel Alves e o atacante Gonzalo Higuaín.
No Monaco, o elenco que está encantando a Europa é formado quase que inteiramente por jovens. O principal destaque da equipe é o jovem Kylian Mbappé, de apenas 18 anos, que já marcou 24 gols nesta temporada. Outro atleta que chama atenção é o brasileiro Fabinho, de 23 anos, que começou a carreira na lateral e atualmente é volante.
A experiência do Monaco fica por conta do centroavante Radamel Falcao García, de 31 anos. Ele foi contratado a peso de ouro pela equipe em 2013, quando o clube recebeu investimentos pesados de um magnata russo. Só que uma grave lesão, o fim da parceria com o investidor e empréstimos de pouco sucesso para Manchester United e Chelsea fizeram com que carreira do colombiano fosse para o buraco.
Este é o ano do renascimento da trajetória do atacante. Em 38 partidas, Falcao já marcou 28 gols e tem sido fundamental na campanha do Monaco em busca do título francês. O clube do principado tem três pontos de vantagem em relação ao Paris Saint-Germain, que conquistou os últimos quatro títulos nacionais.
Em entrevista à Uefa, o próprio Buffon comentou a diferença de idade entre os dois elencos.
“Nesses dias me dei conta de que conectei quase três gerações. Costumava jogar com jogadores nascidos nos anos 50 e 60 e vou terminar fazendo isso com os que nasceram depois de 2000. É um período de tempo imenso. É animador saber que vou enfrentar o futuro Messi, Cristiano Ronaldo ou Neymar. Talvez em dez anos, quando eu estiver sem jogar, eles serão campeões e terei a lembrança de ter jogado contra eles no início de suas carreiras”, afirmou.
Foto: Ralph Orlowski/Reuters
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