De acordo com a Justiça, Walter Junior, na companhia do corréu Rodney Dias dos Santos (que é ex- PM), efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas

De acordo com a Justiça, Walter Junior, na companhia do corréu Rodney Dias dos Santos (que é ex- PM), efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

A Justiça de São Paulo indeferiu pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do policial militar Walter Pereira da Silva Junior, acusado de participar de chacina dentro da Pavilhão 9, em 18 de abril. Oito torcedores da uniformizada do Corinthians foram mortos na quadra da sede social.

De acordo com a Justiça, Walter Junior, na companhia do corréu Rodney Dias dos Santos (que é ex- PM), efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas, causando-lhes a morte.

As execuções teriam ocorrido em virtude de dívidas de droga envolvendo um torcedor que faleceu. De acordo com as investigações pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o PM e o ex-PM tinham como alvo Fábio Neves Domingos, ex-presidente da Pavilhão 9.

Os outros sete foram mortos por estarem próximos a Fábio Neves Domingos. Quatro dos mortos tinham passagem pela polícia.

A defesa de Walter Junior pediu liminar à Justiça contra prisão preventiva alegando que ele é primário e possuidor de bons antecedentes.

A Justiça negou o pedido, dizendo que o acusado oferece risco à sociedade caso seja solto.

"A gravidade concreta do delito, consubstanciada no modus operandi, evidencia exacerbada periculosidade e reprovabilidade social do paciente, assim suficientes para caracterização da necessária garantia da ordem pública".

Foto: UOL

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