Um dos problemas do Mundial foi com alterações na regra durante a competição, além da escalação de árbitros e uma multa ao Brasil

Um dos problemas do Mundial foi com alterações na regra durante a competição, além da escalação de árbitros e uma multa ao Brasil

Fábio Aleixo

Do UOL, em Guarulhos

O técnico Bernardinho detonou a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) pela atuação da entidade durante o Mundial, encerrado no último fim de semana. E, ao chegarem nesta terça-feira ao Brasil, seus jogadores fizeram coro às críticas de que os dirigentes prejudicaram a seleção, chegando a sugerir um "complô" para acabar com o monopólio brasileiro, maior campeão da modalidade.

"Vi tanta coisa feia, que é complicado. A Federação Internacional age de uma maneira baixa demais. Vi coisa acontecendo aqui… No sentindo de desestabilizar. Nada influenciou. Mas é muito golpe baixo", reclamou Bernardinho ao SporTV, logo após seu time ficar com o vice contra a Polônia.

Para Murilo, o problema é a longa fase brasileira no topo do vôlei mundial. "Isso já vem de algum tempo, eles podem achar que o monopólio não é bom para o esporte, querem pulverizar. Tudo o que puder ser feito fora de quadra, acho que farão. Na minha vida, nunca vi alterarem o regulamento no meio do campeonato. Mas é algo com que teremos de conviver", afirmou ele, em São Paulo.

Um dos problemas do Mundial foi com alterações na regra durante a competição, além da escalação de árbitros e uma multa ao Brasil.

O ponteiro Lipe especulou até sobre os escândalos da Confederação Brasileira de Vôlei. "Em algum momento você chega a pensar que pode haver algum tipo de complô, porque é muito difícil em um esporte coletivo ver uma equipe que tenha conseguido tantas vitórias ao longo de tanto tempo. Pode ser que haja algum problema, por conta do que o Ary (Graça) passou à frente da CBV, mas prefiro não especular", disse ele.

Sidão concordou: "O fato de terem mudado as regras ao longo do campeonato não agradou, ficou todo mundo muito estressado com essa situação, mas conseguimos superar. Eu acho que o lance de estarmos chegando a todas as finais sempre ganhando títulos incomoda muito, é algo que atrapalha o esporte, mas pensamos apenas em nós, em fazer o nosso trabalho, não importa se a Federação está gostando ou não."

Depois dos homens, esta terça-feira marca a estreia da seleção feminina no Mundial, na Itália. A primeira rival é a Bulgária.

FOTO: UOL

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