"Meu caro amigo Nelson:
Quase perdi seu email porque meu sistema tem proteção antispam e jogou-o na quarentena, onde seria deletado em trinta dias. Hoje por sorte minha dei uma olhada na quarentena e vi seus emails antes de deletados. Ainda bem. Parabéns pela sua capacidade inesgotável de retrarar o nosso Jânio. Meu abraço fraterno ao Santista, Milton Neves.
Sucesso e meu abraço
Saulo
 
 
De: Nelson Valente
Data: 01/08/2011 21:25:57
Para: Dr. Saulo Ramos
Assunto: Lançamento: LIVRO: JÂNIO QUADROS: O ESTADISTA
 
Dr. Saulo Ramos,
 
é um dos meus últimos livros sobre o ex-presidente Jânio Quadros. Aliás, o senhor esta neste livro e nos outros 18 livros. Aliás, o Milton Neves, gostou: Café não se troca! e publicou em seu site. Estou trabalhando no mapeamento: desde 1917/1992, o que ocorreu neste período, locais e eventos para a minissérie e filme ( em andamento). (O ator Paulo Figueiredo, adorou a descoberta que o senhor fez, sobre o engenheiro Mário Covas, para apresentar ao Jânio. O bar do Viola, etc.). 
 
Abraços de quem o admira e lhe quer muito bem,
 
Nelson Valente"
 
Jânio Quadros: O Estadista. Por Nelson Valente

Release:
Corri bibliotecas, colhi depoimentos, li e reli centenas de revistas e jornais antigos e conversei muito com o próprio personagem. O ex-presidente sempre foi comigo por demais atencioso, relatou-me fatos que hoje tenho por obrigação passar através deste livro:- Entrevistas e bilhetinhos revelam as várias facetas e o estigma da renúncia do político Jânio da Silva Quadros.
O futuro presidente já tinha por hábito escrever a colegas e subordinados. Foi por meio de uma carta escrita por ele em 1961 e entregue ao Congresso Nacional que Jânio deixou a Presidência. Para a renúncia, há mais de dezoito versões diferentes. As minhas pesquisas indicam que o ex-presidente Jânio da Silva Quadros tentou renunciar pelo menos onze vezes nos mesmos moldes e uma tentativa de deposição em toda a sua vida pública.
Nos sete meses de governo, Jânio Quadros despachou cerca de quinhentos "bilhetinhos", como são chamados popularmente. Os bilhetinhos foram combatidos, mas temidos e respeitados. Neles se observa o humano e o sentido de humor de Jânio Quadros. Os célebres "bilhetinhos" só o eram para o público, pois para JQ, eram despachos, papeletas ou memorandos altamente enérgicos e exigentes. Essas ordens escritas foram cognominadas "bilhetinhos" por um jornal de São Paulo, com o intuito de depreciá-los, mas o efeito foi contrário, e eles ganharam a notoriedade e a importância que realmente importava.
Dizia-se que Jânio inspirara-se em Churchill quando deliberou utilizar-se do sistema dos bilhetinhos. Outros declararam que ele se inspirou em personalidade mais próxima, Getúlio Vargas, que os enviou ao seu antigo chefe da Casa Civil, Sr. Lourival Fontes.
Para não desmerecer sua biografia, recheada de renúncias, também desta vez Jânio abandonou a Prefeitura dez dias antes de completar o mandato, viajando para Londres. E os últimos dias de governo foram administrados por seu Secretário de Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo (ex-governador do Estado de São Paulo). O objetivo deste livro é demonstrar que a renúncia de Jânio da Silva Quadros foi um ato pessoal e suas entrevistas e seus bilhetinhos revelam o estigma e suas várias facetas na arte de renunciar.
LIVRO: JÂNIO QUADROS: O ESTADISTA
AUTOR: NELSON VALENTE
EDITORA: EDICON
467 PÁGINAS E ILUSTRADAS COM FOTOS E BILHETINHOS ( INÉDITOS)
PATROCINADOR: FUNDAÇÃO PRESIDENTE JÂNIO QUADROS

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