Ednilson Valia, fale com o jornalista clicando aqui ou no twitter: @eddycalabres
Clique nos nomes em itálico e negrito para conhecer as histórias dos personagens
O que é a Hemeroteca da Bola? Clique aqui e descubra
A Dinamarca pode não ser uma potência no futebol, mas marcou época na Eurocopa de 1992. Já que no dia 16 de abril é comemorado o Dia Nacional da Dinamarca, vamos relembrar o grande feito desta seleção.
Tudo começou na Copa do Mundo de 1986, quando Michael Laudrup e Elkjær Larsen surpreenderam o planeta bola com grandes atuações. A partida memorável foi contra o Uruguai. Os europeus aplicaram uma sonora goleada de 6 a 1 nos sul-americanos ainda na primeira fase do mundial. Assim, mesmo com a eliminação nas oitavas-de-final para a Espanha, a seleção dinamarquesa ficou conhecida como “Dinamáquina”.
Sepp Piontek, que era o treinador da Dinamarca, não conseguiu organizar o time para fazer uma boa campanha na Eurocopa de 1988 e ainda não conseguiu classificar a seleção para a Copa do Mundo de 1990. Deste modo, ele foi demitido e Richard Møller Nielsen assumiu o comando técnico.
O começo do trabalho de Nielsen foi conturbado. Logo de início, ele brigou com Michael Laudrup, a estrela da equipe, por causa de divergências em relação ao esquema tático do time. Sem o meio-campista, a Dinamarca ficou em segundo de seu grupo das eliminatórias para a Eurocopa de 1992, atrás da Iugoslávia, e não conseguiu a classificação para o torneio. Contudo, com as guerras no país do leste europeu, a Seleção Dinamarquesa ficou com a vaga da Iugoslávia e foi para a Euro como zebra.
Mesmo em um grupo com as tradicionais França e Inglaterra e a Suécia, sede do evento, a Dinamarca avançou de fase com seu estilo de jogo defensivo, contando com uma boa defesa e grandes atuações do goleiro Peter Schmeichel.
Schmeichel, o paredão dinamarquês
Na semifinal, nada mais nada menos que a Holanda, atual campeã europeia, foi a adversária da Dinamarca. Com dois gols de Henrik Larsen para os escandinavos, a partida ficou empatada em 2 a 2 e foi para os pênaltis. Na hora da decisão, o craque holandês Marco van Basten perdeu a penalidade máxima e a seleção vermelha e branca avançou para a grande final.
A Alemanha, campeã mundial na Copa de 1990, seria a rival no duelo. Mais uma vez, o favorito perdeu para a zebra. Com gols de Jensen e Vilfort, a nova Dinamáquina se sagrou campeã europeia de 1992.
A TV Terceiro Tempo opina: após 18 dias de "férias", SP volta a passar vergonha no Morumbi
12/05/2017Disciplina tática supera o talento
11/07/2016Uma taça portuguesa com certeza e o fundo do poço colorado
11/07/2016Uma taça portuguesa com certeza
Sensação de Portugal na Eurocopa foi trocada por 25 bolas quando garoto
30/06/2016