Britânico larga na frente em Budapeste neste domingo. Foto: AMG-Mercedes F1

Britânico larga na frente em Budapeste neste domingo. Foto: AMG-Mercedes F1

E o britânico Lewis Hamilton, hexacampeão mundial de Fórmula 1, conquistou neste sábado (18), em Budapeste, sua 90ª pole na categoria, brilhando com o novo recorde pelos 4.381 metros do traçado de Hungaroring, palco do GP da Hungria, que acontece neste domingo (19) a partir das 10h10 (de Brasília).

Para quem apostava que uma pista travada, sem tanta exigência de potência, pudesse fazer com que outras equipes rivalizassem com a Mercedes, um balde de água fria. Falando em água, alguns pingos de chuva até ameaçaram a classificação, mas ninguém precisou fazer uso do composto intermediário.

Os ótimos carros do time da estrela de três pontas também provaram ser de uma eficiência ímpar em um circuito de velocidade mais baixa, impondo uma diferença abissal na tabela de tempos, com quase um segundo sobre o terceiro colocado.

Assim, Hamilton cravou a pole com a excelente marca de 1min13s447, novo recorde para o traçado, 0s107 melhor que Bottas, que partirá ao seu lado na primeira fila.

A Racing Point estará na segunda fila, mas, para surpresa de muitos, com Lance Stroll partindo à frente de Sergio Pérez, talvez já abatido psicologicamente pelos rumores que perderá o lugar em 2021 para Sebastian Vettel, na futura Aston Martin, nome novo da equipe na próxima temporada. 

No que diz respetio à estratégia, interessante observar que os dois carros da Racing Point começam a prova com pneus médios, o que garantirá para  dupla um tempo maior de pista, claro, se não chover e todos partirem com pneus intermediários ou para chuva extrema.

Outra dobradinha na terceira fila, da Ferrari, com Sebastian Vettel em quinto e Charles Leclerc em sexto, mais de 1s3 distantes do pole Hamilton.

Max Verstappen, pole no ano passado, vai precisar trabalhar duro se quiser almejar um lugar no pódio, partindo apenas da sétima colocação com a Red Bull.

A McLaren, desta vez, não conseguiu repetir bons desempenhos anteriores. Lando Norris é o oitavo do grid e Carlos Sainz Jr. o nono.

SURPRESAS

A sessão de classificação apresentou algumas surpresas. A primeira delas no Q1, com os dois carros da Williams avançando à fase seguinte, o que garantiu ao time inglês posições distantes do final do pelotão desta vez. George Russel partirá em 12º e Nicholas Latifi em 15º.

Quem também pôde comemorar foi o francês Pierre Gasly, que levou a Alpha Tauri ao Q3 e partirá em décimo lugar. Ele enfrentou problemas de motor ainda no Q2 e não pôde almejar por um posto melhor, sem registra tempo no Q3, mas largar entre os dez primeiros já é um belo feito.

Por outro lado, decepção com Alexander Albon, que não foi ao Q2 e parte do 13º lugar.

No fim da tabela, a apagadíssima Alfa Romeo, que parte da última fila com Antonio Giovinazzi em 19º e Kimi Raikkonen em 20º, neste ano que parece ser de despedida melancólica para o finlandês campeão de 2007.

GRID PARA O GP DA HUNGRIA (BUDAPESTE) - HUNGARORING

 

POLES

Com a 90ª pole conquistada, Hamilton só tem um piloto no atual grid "mais próximo", ainda assim, muito distante, o alemão Sebastian Vettel, que soma 57, em quarto lugar neste ranking. Entre eles, Michael Schumacher é o segundo colocado com 68 e Ayrton Senna é o terceiro com 65.

NO ANO PASSADO...

Em 2019 a pole paraa o GP da Hungria foi de Max Verstappen (Red Bull), em 1min14s572, aliás, sua primeira pole na F1, mas Lewis Hamilton (Mercedes) foi o vencedor. Verstappen foi o segundo e Vettel (Ferrari) completou o pódio.

O circuito magiar faz parte do calendário da F1 desde 1986, ininterrumptamente até hoje. Lewis Hamilton é o maior vencedor da prova, com sete triunfos (2007, 2009, 2012, 2013, 2016, 2018 e  2019, sendo as três primeiras pela McLaren e as demais pela Mercedes).

BRASILEIROS NOS GPs DA HUNGRIA

As três primeirs edições foram vencidas por brasileiros, Nelson Piquet em 1986 e 1987 (ambas pela Williams) e Ayrton Senna em 1988, com McLaren. Senna voltou a vencer em 1991 e 1992, também com McLaren, e apenas outro brasileiro ganhou na Hungria, Rubens Barrichello, com Ferrari, em 2002.

A ULTRAPASSAGEM...

O GP da Hungria de 1986, primeira edição da prova no país, marcou aquela que para muitos é considerada a mais espetacular das ultrapassagens da história da Fórmula 1, categoria que completa 70 anos em 2020, quando Nelson Piquet (Williams-Honda) superou Ayrton Senna (Lotus-Renault) no final da reta principal, contornando a curva por fora, derrapando nas quatro rodas.

VEJA, ABAIXO:

CALENDÁRIO CONFIRMADO POR ENQUANTO PARA A TEMPORADA DE 2020:

5 de julho – GP da Áustria (Spielberg) - Vitória de Valtteri Bottas (Mercedes)
12 de julho – GP da Estíria (Spielberg) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
19 de julho – GP da Hungria (Hungaroring)
2 de agosto – GP da Grã-Bretanha (Silverstone)
9 de agosto – GP do Aniversário de 70 anos da Fórmula 1 (Silverstone)
16 de agosto – GP da Espanha (Barcelona)
30 de agosto – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
6 de setembro – GP da Itália (Monza)
13 de setembro - GP da Toscana (Mugello)
27 de setembro - GP da Rússia (Sóchi)


     

 

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