Último balancete divulgado pela administração Maurício Galiotte foi no mês de maio. Foto: César Greco/Ag. Palmeiras

Último balancete divulgado pela administração Maurício Galiotte foi no mês de maio. Foto: César Greco/Ag. Palmeiras

Um documento assinado por sete conselheiros do Palmeiras foi protocolado na Secretaria Geral do clube na última quarta-feira, dia 20 de novembro, cobrando a divulgação de balancetes com maior periodicidade.

Na carta, endereçada ao presidente Maurício Galiotte, os membros do Conselho lembram que a última prestação de contas da presidência ocorreu no mês de maio. Desde então aguardam novas publicações.

Assinam o documento os seguintes conselheiros: José Corsini Filho, Sylvio Toshiro Mukai, Ricardo Alberto Galassi, Felipe Giocondo Cristovão, Luiz Fernando Marrey Moncau, Roberto Fleury de Souza Bertagni e José Antonio Apparecido Junior.

Entendendo tratar-se de senso comum, os associados solicitam urgência na divulgação dos dados e nova prestação de contas por parte do mandatário alviverde.

Entre os conselheiros há uma preocupação com a saúde financeira do clube. Alguns apostam que a não exposição dos balancetes seja, justamente, uma maneira de impedir que todos saibam das atuais condições do Palmeiras.

Parte do CD critica severamente a gestão Galiotte. Conselheiros acreditam que o atual presidente administra mal as finanças do clube, não investe corretamente nas contratações do futebol, é responsável direto pela queda de associados no programa de sócio-torcedor, além de assumir dívida de 120 milhões de reais com a patrocinadora do clube.

Para muitos Galiotte pegou um clube saneado e com possibilidade de dominar o futebol brasileiro, mas, em quase três anos de gestão, conquistou apenas um título, o Brasileiro de 2018, perdeu outras 12 competições disputadas e ainda está voltando a endividar o Palmeiras.

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