O espanhol Fernando Alonso, que está em Nova York, anunciou nesta terça-feira (25), que disputará as 500 Milhas de Indianápolis deste ano com um carro da McLaren-Chevrolet (Arrow McLaren SP), que contará com a parceria da Schmidt Peterson. A prova está marcada para o dia 24 de maio e a equipe tem outros dois pilotos confirmados: Oliver Askew e Pato O´Ward. 

Alonso chegou a negociar com a Andretti, equipe pela qual competiu em 2017 nas 500 Milhas de Indianápolis, mas a Honda, fornecedora de motores do time, vetou que o espanhol fosse integrado, em razão das fortes críticas feitas pelo piloto durante o período em que a fabricante japonesa impulsionou a McLaren na Fórmula 1.

Vale lembrar que em 2017, Alonso chegou a liderar as 500 Milhas de Indianápolis mas acabou abandonando justamente por uma quebra do motor Honda.

A intenção de Fernando Alonso é conseguir a chamada "Tríplice Coroa" do automobilismo, feito até hoje apenas conseguido por Graham Hill, no caso, vitórias no GP de Mônaco de F1, 24 Horas de Le Mans e 500 Milhas de Indianápolis.

Alonso venceu o GP de Mônaco por duas vezes (2006 com Renault e 2007 com McLaren), e subiu ao alto do pódio nas 24 Horas de Le Mans em 2018 e 2019, ambas pela Toyota na categoria principal (LMP1).

FRUSTRAÇÃO EM 2019

Em 2019, com o carro da McLaren-Carlin, Alonso não conseguiu se classificar para as 500 Milhas de Indianápolis, mas no começo de 2020 viveu um ótimo momento em sua estreia na mais importante competição off-road do planeta, o Dakar, terminando em 13º, formando dupla com o navegador Marc Coma a bordo de uma Toyota Hilux.

Bicampeão de Fórmula 1, em 2005 e 2006, ambos títulos pela Renault, Alonso não descarta a possibilidade de retornar à Fórmula 1, categoria que deixou no final de 2018. 

   

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