Renato Augusto carrega a bola no Majestoso da última segunda-feira. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Renato Augusto carrega a bola no Majestoso da última segunda-feira. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Desde a chegada de Mano Menezes ao Corinthians, em 2008, quando o Timão teve uma brusca mudança em sua postura, passando a ser uma equipe pragmática e de muito mais entrega que inspiração, após vitórias diante de rivais, era muito comum ouvir ou ler por aí que “o Alvinegro tinha entrado em campo para duelar em um clássico, enquanto o adversário apenas disputou mais um jogo comum”. 

Pois é, mas o que vimos ontem no Morumbi, no Majestoso perdido por 1 a 0 pela equipe do Parque São Jorge, foi exatamente o aposto. Foi o São Paulo quem entrou para disputar um clássico, comendo a grama como se fosse uma final de Copa do Mundo, enquanto o Timão parecia estar encarando um jogo-treino. Deu no que deu. 

O triunfo do Tricolor foi magro, claro, por apenas 1 a 0. Mas não é exagero dizer que, após o gol de Calleri, aos sete minutos de bola rolando, já dava para sacar que o Corinthians não faria a mínima força para virar ou para até mesmo empatar a partida, dada a apatia dos atletas alvinegros. 

E o que explica essa falta de motivação por parte do agora bom time corintiano? É que agora, longe do Z-4, tendo grandes chances de herdar uma vaga na Libertadores até num possível G-9, o Timão já vive um clima de fim de festa. De fim de temporada. Não há ambição. 

E, quando isso acontece, é claro, você acaba engolido por um rival que entra em campo precisando do resultado, disputando a bola como se fosse um prato de comida. 

Bem, e francamente, eu não vejo clima no time do Parque São Jorge para que essa situação mude até o fim da temporada. Portanto, ainda em outubro, não é exagero algum já desejar um feliz 2022 ao Corinthians. E que o ano novo desperte o time, já que a torcida já não aguenta mais ser coadjuvante enquanto grandes rivais comemoraram títulos. 

 

 

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