O Timão empatou, mas merecia perder na Neo Química Arena. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

O Timão empatou, mas merecia perder na Neo Química Arena. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

O Corinthians, que foi derrotado pelo Figueirense na inauguração oficial de seu estádio, em maio de 2014, esteve muito perto de pagar o mesmo mico na estreia da Neo Química Arena, que aconteceu na noite do último sábado (5).

O empate em 2 a 2 foi injusto com o Botafogo, que jogou muito mais do que o Timão durante os 90 minutos. E confesso que não acompanhei 50% das partidas do Glorioso no ano, mas ouvi do ótimo comentarista Pedrinho que o Fogão teve em Itaquera a sua melhor atuação em 2020. E não tenho motivos para duvidar do ex-meia do Vasco e do Palmeiras.

Acontece que, contra o Corinthians, a sensação é de que não existe na Série A um time capaz de jogar mal. Quem enfrentar o Timão, como mandante ou como visitante, encontrará uma facilidade imensa para se defender de um ataque previsível e para “agredir” um sistema defensivo que parece não falar a mesma língua desde o retorno do futebol.

TIAGO NUNES

O gol de Jô, aos 48 minutos do segundo tempo, salvou a pele de Tiago Nunes. Se a derrota fosse confirmada, o técnico fatalmente teria sido demitido pela direção alvinegra. Mas não precisa ser vidente para saber que a queda de Nunes é questão de tempo. Por mais que seja muito difícil trabalhar com um elenco que não recebe há meses, o desempenho do treinador é decepcionante, confuso e não existe perspectiva de melhora.

CÁSSIO

Já teve tempo em que o único que se salvava no Corinthians era o goleiro Cássio. Hoje em dia, ninguém mais se salva.

Cássio tem crédito de sobra. Mas um goleiro do nível dele não pode falhar em três jogos seguidos. E talvez o erro de ontem tenha sido o pior da péssima sequência que vive o arqueiro.

VAR

Diferentemente do que temos visto em muitas rodadas do Brasileirão, o VAR não foi dos piores ontem na Neo Química Arena. Eu não marcaria pênalti em Gustavo Mosquito, mas o lance é discutível. Assim como também não teria assinalado falta de Jô no gol de Otero, mas, da mesma forma, a jogada é interpretativa.

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