Emerson Leão, um dos melhores goleiros do Brasil em todos os tempos, completa 71 anos neste sábado (11).
Em 20 anos de carreira profisisional como jogador ele conseguiu um feito pouco comum: ter sido ídolo dos rivais Palmeiras e Corinthians, ainda que tenha defendido a meta do clube de Parque São Jorge por apenas uma temporada, 1983.
Depois de iniciar sua carreira profissional pelo Comercial de Ribeirão Preto, cidade em que nasceu em 11 de julho de 1949, profissionalizou-se pelo São José (de São José dos Campos), mas logo despertou o interesse esmeraldino, aportando no Palmeiras em 1968, e já no ano seguinte disputou sua primeira Copa do Mundo, como segundo reserva. O titular foi Félix e Ado era o reserva imediato.
Pelo Palmeiras, onde esteve por dois períodos, entre 1968 e 1978 e 1984 a 1986, conquistou três títulos paulistas (1972, 1974 e 1976), três brasileiros (1969, 1972 e 1973) e outros três Ramón de Carranza, em 1969, 1974 e 1975.
Pelo Corinthians, foi campeão paulista no único ano que defendeu o clube, em 1983, no belo time da Democracia Corintiana (da qual não era entusiasta), ao lado de Sócrates, Casagrande, Wladimir, Zenon e Juninho, entre outros. Antes. pelo Grêmio, levantou duas taças: no Gaúcho de 1980 e no Brasileiro de 1981.
Além de estar no elenco da seleção brasileira na Copa de 70, Leão foi titular em dois outros mundiais: em 1974 e 1978. Não foi convocado por Telê Santana em 1982, quando vivia uma grande fase e foi reserva na Copa seguinte, em 1986.
Como treinador de futebol, função que começou a exercer assim que deixou os gramados, conquistou alguns importantes títulos. Primeiro o Pernambucano, pelo Sport, em 2000. Pelo Santos faturou o Brasileiro de 2000 e a Conmebrol dois anos antes.
Também foi campeão paulista pelo São Paulo, em 2005. Teve uma passagem à frente da seleção brasileira entre 2000 e 2001.
Entre suas duas passagens pelo Palmeiras, Leão defendeu as metas de Vasco, Grêmio e Corinthians. e apenas no clube carioca não levantou nenhuma taça. Pelo Grêmio, conquistou o Gaúcho de 1980 e o Brasileiro de 1981, e pelo Corinthians o Paulista de 1983, no auge da chamada "Democracia Corintiana", sistema do qual discordava abertamente.
Seu último clube como jogador foi o Sport Club do Recife, o mesmo pelo qual iniciou sua carreira de treinador, em 1987.
Leão foi titular em duas copas do mundo (1974 e 1978). Em um grande momento de sua carreira, 1982, foi deixado de lado por Telê Santana para a Copa da Espanha, ocasião em que o treinador mineiro levou Waldir Peres, Paulo Sérgio e Carlos. Em 1986, tentando redimir-se de seu erro na Copa anterior, Telê convocou Leão, mas como terceiro goleiro. Além dele foram convocados Carlos e Paulo Victor (primeiro reserva).
Como treinador, Leão comandou muitas equipes, cerca de 30, com destaque para suas passgens pelo Santos (onde conquistou o Brasileiro de 2002 e a Conmebol de 1998), Atlético-MG (Conmebol de 1997) e São Paulo (Paulista de 2005), além de triunfos no futebol japonês, por Verdy Kawasaki e Shimizu S-Pulse.
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