Basílio, Jair, Eneas e Renato estão entre eles

Basílio, Jair, Eneas e Renato estão entre eles

Nesta semana buscamos em nosso quase infindável acervo da seção "Que Fim Levou?" imagens de "Antes & Depois" de jogadores que ficaram marcados por terem utilizados, prioritariamente, a camisa 8.

Antes da implementação das numerações fixas, quando os times entravam em campo com seus titulares tendo às costas camisas do 1 ao 11, e os então cinco reservas utilizavam a 12 (goleiro) em diante, o camisa 8 tradicional era o chamado meia-direita, em uma época que as equipes atuavam com um volante (o 5) e dois meias (normalmente habilidosos, com as camisas 8 e 10).

Embora o saudoso Sócrates (1954-2011) tenha se notabilizado com a camisa 8 corintiana, ele começou utilizando a 9 quando chegou ao Parque São Jorge em 1978, trazido pelo também saudoso Vicente Matheus (1908-1997), e antes dele, em 1977, a camisa 8 ficou eternizada por Basílio, autor do gol que livrou o Alvinegro do jejum de títulos que durava desde 1954.

Adorado por torcedores do Sport Club Internacional e também do Peñarol (Uruguai), Jair, que ganhou a alcunha de "Príncipe", foi outro que ao longo de sua carreira foi titular absoluto e sempre utilizando a camisa 8. Ele foi autor de um dos gols da final do Campeonato Brasileiro de 1979, quando o Inter ganhou o campeonato de forma invicta (feito nunca mais repetido), diante do Vasco, no Beira-Rio. Falcão, o camisa 5 colorado, marcou o outro gol do time gaúcho e Wilsinho fez para o Cruzmaltino. O Inter havia vencido o primeiro jogo sobre o Vasco por 2 a 0 no Maracanã, dois gols de Chico Spina, que subistituíra o titular Valdomiro, suspenso.

Antes de Dener (1971-1994) brilhar com a camisa da Lusa, Eneas Camargo deu muitas alegrias à torcida da Portuguesa de Desportos. Coincidentemente, ambos acabaram sendo vítimas de acidentes automobilísitcos. Dener morreu instantaneamente e Eneas ficou quatro meses internado antes de ir a óbito.

Renato, que ganhou a alcunha injusta de "Pé Murcho", segundo ele por correr muito e chegar sem tanto fôlego para o arremate final, portanto o chute acabava sendo fraco, foi um dos pilares do fortíssimo Guarani na vitoriosa campanha do Brasileirão de 1978, que até hoje é um feito histórico por ter sido o único conseguido por um clube do interior do Brasil. Renato, natural de Morumbaga (SP), também brilhou pelo São Paulo e Atlético Mineiro, entre outros.

Nesta primeira seleção, escolhemos 14 jogadores e, oportunamente, traremos outros que também ficaram marcados por terem utilizado a camisa 8.

Trazendo estes atletas  em imagens de momentos distintos, procuramos manter viva a memória do esporte.

VEJA, NO VÍDEO ABAIXO, COM SELEÇÃO DE MARCOS MICHELETTI E EDIÇÃO DE KENNEDY ANDRÉS, DO PORTAL TERCEIRO TEMPO

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