Neste final de semana participamos, nas categorias masculino e feminino, do Dubai Sevens

Neste final de semana participamos, nas categorias masculino e feminino, do Dubai Sevens

Neste final de semana participamos, nas categorias masculino e feminino, do Dubai Sevens. Enquanto no masculino ficamos a detalhes de alcançar vitórias em três dos cinco embates que tivemos, no feminino ficamos em nono lugar após três derrotas e duas vitórias (poderiam ser 3 vitórias e 2 derrotas).

O que se vê dos resultados obtidos é que estamos evoluindo, em ritmo consistente e adequado, em direção à condição de igualdade com as grandes potências, as meninas um passo à frente dos meninos, elas precisando desenvolver um pouco mais itens técnicos e físicos, eles ainda carecendo de um padrão de jogo que permita explorar nossas qualidades de forma mais intensa.

Até 2016 há tempo para evoluirmos, e as meninas podem chegar com força e condições de surpreender. No masculino, ainda que não possamos descartar surpresas, podemos esperar uma participação digna de anfitriões.

As políticas adotadas no nosso rugby, com atletas do Sevens não participando  do Rugby XV, a criação da Casa do Rugby, a adesão de atletas de origem estrangeira, entre outras medidas, já começa a gerar resultados. Podemos esperar mais avanços até 2016.

Enquanto nossas seleções foram a Dubai, o rugby brasileiro viveu o final de semana do Lions, torneio tradicional que reúne a comunidade do rugby para uma verdadeira festa. Além do torneio em si, de Rugby Sevens, entre as grandes equipes nacionais, há os torneios de veteranos, importantíssimos para reunir esses atletas que já fizeram, ainda fazem e podem fazer muito pelo esporte.

Os Pelicanos Negros, neste ano, levaram o título de campeões. Mas ganham todos os atletas que participam, seja em campo, seja fora dele, dessa festa sem tamanho. O rugby é um esporte que vive de suas tradições e valores. Um dos maiores valores é trazer as famílias dos atletas, e os ex-atletas, também com suas famílias, para a beira do campo. Ali revivem momentos que já parecem muito maiores do que foram, feitos que assumem dimensões incríveis, e lembranças que fazem a vida melhor e mais alegre. Mas, acima de tudo, revivem o que nunca deixaram de viver: a amizade, o respeito, e o companheirismo que faz do rugby o que é. Como escrevi certa vez, após participar de um torneio em Portugal, com amigos, o rugby é mais do que um esporte, é um modo de vida, uma quase-religião, que une como uma família.

Terminar o ano com um torneio como o Lions é reafirmar as tradições e valores do rugby. Parabéns a todos que participaram, apoiaram, jogaram, apitaram e torceram nesse torneio tão importante.

Imagem: Túlio Nassif/Portal TT

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