Jurado do X Factor cantou na inauguração do Allianz Parque e tem superstições para dar sorte ao time

Jurado do X Factor cantou na inauguração do Allianz Parque e tem superstições para dar sorte ao time

Palmeirense apaixonado, Di Ferrero, vocalista da banda NX Zero e jurado do X Factor, tem uma agenda cheia de shows e compromissos, porém, encontra tempo para acompanhar o time do coração no estádio. Na última quarta-feira, enquanto assistia ao empate entre Palmeiras e Flamengo no Allianz Parque e acompanhava a repercussão do programa de talentos - que é transmitido às quartas - pelo celular, o cantor conversou com o Portal da Band, revelou ser muito supersticioso, e contou seu maior sonho como torcedor: conversar com Marcos.

Natural do Mato Grosso do Sul, Diego José Ferrero vem de uma família dividida por dois grandes clubes do Brasil, Palmeiras e São Paulo. E apesar das investidas do avô materno Domingos - que é tricolor - para "converter" o neto, desde a infância o rockeiro optou pelo Verdão.

"Metade da minha família é palmeirense, meu pai (Francisco) também é, mas metade é são-paulina. Teve uma vez que o meu avô me comprou um uniforme do São Paulo, quando eu tinha uns cinco anos, mas eu não gostei e comecei a chorar. Achei feio o uniforme, não gostei. Meu pai ficou bravo e comprou um uniforme do Palmeiras. Desde então, me apaixonei", disse Di Ferrero no camarote da Academia Store.

Da adolescência até o início de sua carreira, Diego vivenciou diversas fases do time palestrino, boas e ruins, e elegeu os momentos que mais marcaram sua vida alviverde. Curiosamente, os dois aconteceram na mesma competição, em questão de um ano.

"Com certeza, o momento mais feliz como torcedor foi na Libertadores de 1999, com Oséas fazendo um gol mesmo sem ângulo. Foi incrível. Foi um dia muito louco, porque eu vim andando até o estádio e fiquei muito tempo comemorando", revelou. "Em contrapartida, o mais triste foi na final da Libertadores de 2000. Eu tava no Morumbi. Eu lembro que o Asprilla jogava no Palmeiras e a gente perdeu nos pênaltis. Nesse dia eu saí de lá triste, andei pra caramba até perdizes", concluiu.

Ídolo também é fã

Ao falar dos grandes nomes que marcaram a história do Palmeiras, um deles faz o os olhos de Diego brilharem: o goleiro Marcos. O encontro de alguns minutos com o ídolo, antes mesmo de ver sua banda fazer sucesso, não foi suficiente para o cantor, que espera poder "sentar e conversar" com o ex-jogador.

"O Marcão é o maior. Ele marcou minha geração. Eu conheci ele numa churrascaria, antes de "bombar" (fazer sucesso). Ele tava comendo e eu falei: "Marcão, sou palmeirense e sou muito seu fã". Ele foi super gente boa comigo. Sou louco pra bater um papo com ele, meu maior sonho como palmeirense", contou.

Sorte que viaja

Convicto de suas crenças, o compositor tem algumas superstições para dar sorte ao time, desde amuletos até essências.

"Eu passo alguns óleos no corpo quando eu venho para o estádio. E eu até fiz uma música sobre o meu amuleto, que chama Pedra Murano. É sobre o olho de tigre, um colar que eu ganhei - que nunca quebra - e está sempre comigo", revelou.

Além dos rituais, Di Ferrero não poupa esforços para ver o time jogar em suas viagens pelo Brasil. Entre vôos reagendados e maratonas exaustivas para assistir as partidas, o compositor também se desloca apenas para "incentivar fora de casa".

"Já viajei pra Minas só pra assistir um jogo contra o Atlético", disse aos risos.

Inauguração da arena

Na abertura do Allianz Parque em 2014, Di Ferrero foi convidado a participar da grande festa antes do jogo entre Palmeiras e Sport. Perto de outros palmeirenses da música, como Maurício Manieri e Branco Mello, dos Titãs, Diego foi responsável por cantar o hino do Palmeiras. Para ele, a emoção foi igual a cantar em um dos grandes festivais de música.

"Quando o estádio estava para ser inaugurado, a gente tava sempre brincando no canal do Youtube do NX Zero, por eu ser o único palmeirense da banda, então chamou a atenção da galera do Palmeiras. Apesar de ter perdido de 2 a 0 para o Sport, foi um dia incrível. Foi a mesma sensação de tocar no Rock in Rio."

Foto: Bruno Alexandre/Arquivo Pessoal

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