O português Vítor Pereira treina o Timão desde fevereiro de 2022. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

O português Vítor Pereira treina o Timão desde fevereiro de 2022. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Com três meses de trabalho, podemos dizer que já não é nada precoce fazer um balanço sobre a trajetória de Vítor Pereira no Corinthians. Uma jornada que mescla momentos animadores, como as rodadas em que o Timão foi líder do Brasileirão, com grandes vexames, como a derrota por 3 a 0 para o Palmeiras e o empate com o Always Ready quando o treinador poupou jogadores mesmo sabendo a importância dos duelos. 

Eu não sou radicalmente contra o rodízio no futebol. Em um clube de elenco recheado, é totalmente possível usar tal estratégia. Mas, definitivamente, esse não é o caso do Corinthians. O grupo alvinegro é curtíssimo e, em minha modesta opinião, é preciso usar em todo jogo o que se tem de melhor, fazendo mudanças pontuais em peças que possam se desgastar por causa da idade elevada do elenco corintiano. 

Mas Vítor Pereira pensa diferente. E tem todo direito de trabalhar como bem entender. Só que já passou da hora de ele perceber que está dando murro em ponta de faca. Vai esperar a temporada descer pelo ralo para se dar conta disso? 

E, por falar em faca, ninguém apontou uma em seu pescoço para acertar com o time paulista. Veio porque quis. E deveria saber sobre a situação do clube e que não daria para adotar suas pré-fabricadas táticas por aqui. 

No frigir dos ovos, VP me parece ser o técnico certo na hora errada. Em outros clubes brasileiros, como Palmeiras, Flamengo ou Galo, poderia voar. Mas ele é totalmente incompatível com o momento do Corinthians, que precisaria em 2022 de um profissional menos inventivo e com mais pé no chão. 

 

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