Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Vagner Mancini assumiu o Corinthians no início desta semana sabendo das dificuldades que teria pela frente logo no início de sua trajetória no Parque São Jorge. Uma delas era o péssimo momento psicológico do grupo alvinegro. A outra, e talvez mais significativa, a complicada sequência de jogos na reta final do primeiro turno do Brasileirão (Atlhetico-PR fora, Flamengo em casa, Vasco no Rio e Inter na Neo Química Arena).

Contra o Furacão, o Timão foi muito mal. Se fechou como pôde e contou com as estrelas de Walter e de Everaldo para voltar de Curitiba com os três pontos. E, por se tratar de início de trabalho, essa dificuldade apresentada pelo Corinthians na Arena da Baixada foi totalmente justificável.

O que não tem justificativa é um time, logo no segundo duelo desta busca pela reestruturação, jogar “de peito aberto” contra a melhor equipe da América do Sul. O Corinthians ainda não sabe como jogar sob o comando de Vagner Mancini. Por isso, diante do galáctico Flamengo, deveria ter abdicado da partida para tentar empatar ou para perder de pouco. Essa é uma constatação verdadeira, apesar de cruel.

A coragem que Vagner Mancini apresentou contra o Flamengo lembrou um pouco a de Muricy Ramalho contra o Barcelona. Ou mesmo a de Felipão contra a Alemanha. 

Dito isso, é importante ressaltar também que, por mais contraditório que possa parecer, o Corinthians jogou hoje na Neo Química Arena o que não tinha apresentado ainda neste Brasileirão. O time mostrou certo padrão e poderia ter balançado mais vezes as redes do Flamengo, não fosse a tarde inspirada do goleiro Hugo Neneca.

O problema é que esse placar de 5 a 1 em casa vai repercutir por muito tempo. E isso pode abalar a confiança que o Corinthians aparentemente estava conseguindo recuperar.

Para não tentar apagar fogo com gasolina, na boa e velha linguagem dos boleiros, Mancini deveria ter “fechado a casinha”. As sequelas desta humilhante goleada sofrida em casa saberemos na próxima quarta-feira (21), quando o Timão enfrentará o Vasco, em um duelo teoricamente mais equilibrado.

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