A Copa do Mundo de futebol feminino, que começa no dia 7 de junho, na França, promete ser - na visão do presidente da Fifa, Gianni Infantino - uma Copa como você nunca viu.
E você já viu alguma vez a Copa do Mundo feminina? Provavelmente, não. Desta vez ela será transmitida pela Globo, e isso já faz uma enorme diferença, pelo menos aqui no Brasil.
Não espere muita coisa da seleção brasileira, dirigida por Vadão. O time vem de 9 derrotas seguidas na fase de preparação.
As melhores equipes do mundo são os Alemanha e Estados Unidos, atuais campeãs do mundo, no torneio disputado em 2015, no Canadá.
Mas a Alemanha também tem tradição e é forte. Foi bicampeã em 2003 (nos EUA) e 2007 (na China).
`TROCADALHO DO CARILHO`
A propósito da Alemanha, chamou a atenção esta semana um vídeo na página do jornal britânico The Guardian, no Instagram, com o seguinte título:
"A Alemanha está pronta: não temos bolas. Mas nós sabemos usá-las”.
O vídeo da campanha germânica foi elogiado por sua forte mensagem de empoderamento feminino e por sua pressão pela igualdade. Mostra algumas atletas alemãs e sua treinadora, Martina Voss-Tecklenburg, falando sobre o abuso que enfrentaram no futebol feminino.
É um trocadilho, sim. E foi proposital essa provocação ao futebol masculino, sempre mais divulgado e muito mais valorizado pela mídia e pelos patrocinadores. Por isso citação que remete aos testículos masculinos.
Acabou aquele tempo em que as pessoas aceitavam (e até achavam engraçado), frases como essa do escritor e dramaturgo Millôr Fernandes:
"O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”.
A reação das mulheres - no futebol ou em qualquer outra atividade - ganha cada dia mais força porque elas cansaram de ser sufocadas pelo machismo.
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