Eduardo Baptista também quer (precisa) vencer o duelo

Eduardo Baptista também quer (precisa) vencer o duelo

Se você gosta de números, o clássico entre Palmeiras e São Paulo neste Sábado (11/03) no Allianz Parque pela 8ª rodada do Paulistão, é ótimo para análises.

Primeiro temos que considerar que os rivais estão muito iguais nas campanhas: 15 pontos do Verdão, com 5 vitórias, 14 do São Paulo e 4 triunfos.

O Tricolor só conheceu uma derrota, exatamente na estréia do campeonato frente o Audax.

O Palmeiras contabiliza duas, uma delas no clássico diante do Corínthians.

Se o sãopaulino ainda vê com desconfiança o setor defensivo do time, não pode reclamar do ataque, o mais eficente da competição, com 21 gols.

Já o palmeirense se orgulha da zaga, a melhor do campeonato, com apenas 4 gols sofridos.

As campanhas se equivalem, os números estão muito próximos, mas uma coisa torna o “Choque Rei” mais verde que tricolor: o tabu.

Nos três confrontos entre eles na Arena do Verdão, o São Paulo não viu a cor da bola, pelo contrário, tomou o chamado baile, com direito as duas goleadas.

No primeiro duelo, Rogério Ceni, hoje treinador do time, levou três, um deles do meia Robinho (atualmente no Cruzeiro) por cobertura.

Nem o experiente Muricy Ramalho foi capaz de impedir a fúria verde comandada por Osvaldo de Oliveira.

No segundo confronto, Rogério Ceni tomou quatro, e o São Paulo, de Bauza, que não viu, novamente a cor da bola, levou para o Morumbi mais uma goleada do rival, dirigido por Marcelo Oliveira.

No último duelo, o Tricolor, de Ricardo Gomes foi melhor, fez 1 a 0, mas aí tomou a virada do time de Cuca, que venceu pela 3ª vez consecutiva.

Não é necessário dizer que o São Paulo está engasgado com os recentes resultados e quer mudar o cenário.

Curioso que neste momento, entendo que a pressão pelo bom resultado talvez seja exclusivamente de Eduardo Baptista, ainda muito questionado pelo torcedor e dirigentes.

O comandante do Verdão sabe que cada jogo representa uma decisão, não somente pela vitória, mas pelo bom futebol que sua equipe ainda não apresentou,

Oto Glória, brilhante treinador da Portuguesa, usava esse provérbio: não se faz omelete sem ovos, e ele tinha razão.

Mas porque então Baptista, que tem, no sentido figurado, “os melhores ovos”, não consegue fazer uma deliciosa omelete? O torcedor do Verdão saberia responder?

Foto: UOL

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