Sanchez terá que quebrar a cabeça para encontrar no mercado um técnico "cascudo". Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Sanchez terá que quebrar a cabeça para encontrar no mercado um técnico "cascudo". Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

E a semana termina da maneira mais previsível. Afinal, não precisava ser um gênio do futebol para imaginar que o Corinthians seria derrotado pelo Palmeiras na Neo Química Arena. Nem que esse revés causaria a justa demissão do técnico Tiago Nunes.

Agora, difícil mesmo é prever os nomes que passam pela cabeça de Andrés Sanchez para a substituição no comando técnico do Timão. Ele apostará em alguém da nova geração, como Sylvinho ou Rogério Ceni? Ou preferirá buscar um treinador mais experiente e cascudo, como Felipão ou Levir Culpi?

Penso que, nesta altura do campeonato, o Corinthians não tenha mais espaço para testes. Quem chegar, precisa resolver, dar mínimo padrão de jogo ao time e livrar o Alvinegro da briga contra o Z-4.

Mas é claro que está muito difícil encontrar no mercado um treinador "cascudo" que não sofra rejeição por parte da torcida. Os citados, por exemplo, já começariam o trabalho sob pressão. E esse é o grande desafio da diretoria alvinegra para os próximos dias. 

O nome perfeito para o momento teria sido o de Mano Menezes. O técnico gaúcho, no entanto, mesmo sabendo que Nunes estava por um fio, decidiu acertar com o Bahia. Isso escancara que ainda há alguma rusga entre o Mano e as pessoas que dirigem o Corinthians atualmente.

TIAGO NUNES

Tiago Nunes foi dos piores treinadores que vi no comando do Corinthians. A pandemia atrapalhou, é claro. Mas vale lembrar que, antes mesmo da paralisação, o Alvinegro não tinha apresentado bom futebol em nenhum jogo do Paulista ou da pré-Libertadores – tanto que foi mais uma vez humilhado pelo Guarani do Paraguai.

A ideia com a contratação de Nunes, ainda na temporada passada, era que a equipe alvinegra mudasse seu padrão de jogo, marcado, nos últimos anos, por uma boa defesa e vitórias magras. No frigir dos ovos, com Tiago Nunes, o Timão não aprendeu a jogar bonito, desaprendeu a jogar feio e, nas últimas partidas, estava apresentando um futebol muito difícil de classificar ou decifrar. Era praticamente inexistente.

 

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