Para o Ceará, Éverson não é inegociável. O clube nordestino entende que o goleiro de 28 anos teve uma valorização interessante pela boa temporada de 2018 e espera que o Grêmio suba a proposta apresentada para liberar o jogador.
Entre os moldes sugeridos nos bastidores do Ceará estão: uma oferta financeira com o acréscimo do empréstimo de Marinho, ou ainda a manutenção de um percentual dos direitos econômicos do jogador por lá.
"Não existe jogador inegociável. Temos que entender as condições do mercado", disse o vice de futebol do Ceará, Raimundo Pinheiro, ao UOL Esporte.
O Grêmio apresentou uma primeira oferta que não agradou o clube de Fortaleza. O valor era de R$ 1 milhão pago de forma parcelada mais o empréstimo do meia Marinho com salários pagos pelo Tricolor. No entanto, não houve acordo.
O técnico Lisca sugeriu três nomes do elenco do Grêmio. Além de Marinho, que segue nos planos e pode ser envolvido na negociação, estão: Lima, cedido por empréstimo ao Al Wasl-EAU, e Jean Pyerre. Mas os últimos dois não serão liberados pelo Grêmio.
A negociação caminha para uma oferta maior financeira do Grêmio com a inclusão de Marinho no "pacote". Conforme apurou o UOL Esporte, o Tricolor tem no goleiro o principal alvo para repor a saída de Marcelo Grohe, vendido ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
A multa rescisória de Éverson é pouco superior a R$ 6 milhões. No entanto, o Ceará se dispõe a aceitar um valor inferior em negócio composto com atleta ou percentual.
"Fizemos isso com Richarlisson, que foi para o Japão. É tudo uma questão de negócio", completou o dirigente cearense.
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