A investigação começou em 31 de maio, quando Najila compareceu a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher

A investigação começou em 31 de maio, quando Najila compareceu a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher

Felipe Pereira
Do UOL, em São Paulo

A Justiça concordou com o pedido da Polícia Civil e concedeu mais 30 dias para as investigações da acusação de estupro feita por Najila Trindade contra o jogador Neymar. O período atende ao prazo solicitado pela delegada Juliana Bussacos em 1º de junho.

A expectativa é que os policiais não usem todo o período porque o trabalho estava próximo do final. As pendências eram receber o resultado de perícias e anexar ao inquérito as imagens do hotel em que a modelo se hospedou em Paris e onde teria ocorrido o suposto crime.

A solicitação de prorrogação do prazo foi necessária porque a legislação determina 30 dias para uma investigação ser terminada. Quando a Polícia Civil não consegue, o que foi o caso da apuração da acusação de estupro contra Neymar, é preciso pedir mais tempo à Justiça.

O juiz encaminha o pedido para o Ministério Público avaliar a situação e toma a decisão com base nas alegações da Polícia Civil e do promotor. Na situação desta investigação, as duas promotoras de Combate à Violência Doméstica que atuam na apuração concordaram com o pedido da delegada Juliana Bussacos.

A investigação começou em 31 de maio, data em que Najila Trindade compareceu a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher para registrar um boletim de ocorrência acusando Neymar de estupro. Ela contou que viajou a Paris a convite do jogador e durante uma visita dele ao quarto que estava hospedada, o atacante fez sexo sem consentimento. O atleta nega a acusação.

Foto: Reprodução

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