O “SuperTécnico” marcou época na Rede Bandeirantes de Televisão entre 1999 e 2001

O “SuperTécnico” marcou época na Rede Bandeirantes de Televisão entre 1999 e 2001

 Todo brasileiro apaixonado por futebol, com mais de 25 anos de idade, com certeza se lembra do vitorioso e conceitual “SuperTécnico”, programa que marcou época na Rede Bandeirantes de Televisão entre 1999 e 2001.

A atração, apresentada por mim e criada por Hélio Sileman a partir da idealização do executivo esportivo J.Hawilla, na feliz parceria Band-Traffic, reunia todo domingo à noite treinadores que foram destaque na semana.

E o “SuperTécnico” só tinha convidado de peso!

Participavam constantemente do programa nomes como Felipão, Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga, Telê Santana, Joel Santana, Oswaldo de Oliveira, Paulo Autuori, Carlos Alberto Silva, PELÉ, Carlos Alberto Parreira, Antônio Lopes, Leão, Rubens Minelli, Zagallo, entre tantos e tantos outros.

Uma época em que os nossos técnicos estavam em alta e que valia a pena reuni-los em uma atração para debater as táticas utilizadas por cada um durante as partidas.

Oswaldo, Zagallo, Pelé, Eu, Parreira e Luxemburgo, em mais um épico "SuperTécnico"

E, acompanhando por aqui o “mercado da bola” e vendo os nomes que já estão empregados e que estão chegando para a temporada que vem, me perguntei: será que estão voltando os “SuperTécnicos”?

Afinal, a “guerra tática” do Brasileirão-2019 tem tudo para ser muito interessante com Felipão no Palmeiras, Carille no Corinthians, Sampaoli no Santos, Abel Braga no Flamengo, Tiago Nunes no Athletico, Levir Culpi no Atlético-MG, Mano Menezes no Cruzeiro, Renato Gaúcho no Grêmio, Odair Hellmann no Internacional, Rogério Ceni no Fortaleza e Lisca Doido no Ceará.

Nomes que renderiam novamente excelentes discussões pós-rodadas e que prometem tornar o Brasileirão do ano que vem um dos melhores dos últimos tempos, não é verdade?

Bom, e por falar em técnicos brasileiros, estou realmente preocupado com o atual comandante do escrete canarinho.

Tite, que teve uma Eliminatória nota 9,71 e uma Copa nota 1,79, não empolga mais ninguém e tem grande chance de sair de cena em caso de fracasso na Copa América de 2019, que será realizada aqui no nosso país.

Se isso acontecer, teremos para a preparação para a Copa de 2022 duas opções: escolher um dos bons nomes da lista acima ou inovar e correr atrás de... Zinédine Zidane!

Afinal, para acabar com o nosso jejum de Copas, nada melhor que contratar quem o iniciou, em 2006, após uma atuação de gala naquele 1 a 0 da França sobre o Brasil nas quartas de final do Mundial da Alemanha.

E ele está livre, leve e solto no mercado.

Por enquanto...

E essa história de Felipe Melo no Flamengo, hein?

Sinceramente, seria um golaço da nova diretoria rubro-negra, comandada pelo engenheiro Rodolfo Landim.

É que, além da contribuição técnica, Melo transformaria o Fla em um time mais aguerrido, com raça e com vontade, elementos que, segundo os flamenguistas, faltaram na Gávea nos últimos anos.

No mais, que o “louco” Sampaoli brilhe no comando técnico do Santos e que meu Corinthians, assim como o Palmeiras, tenha em sua porta uma fila de patrocinadores, e não uma pilha de boletos vencidos.

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