O craque do Bahia e o cantor e compositor no Estádio de Pituaçu. Foto: Divulgação

O craque do Bahia e o cantor e compositor no Estádio de Pituaçu. Foto: Divulgação

Bobô, maestro do time do Bahia campeão brasileiro de 1988, que ganhou uma linda homenagem de Caetano Veloso na canção "Reconvexo", completa 59 anos nesta sexta-feira (26).

Meia-direita de ofício, criativo e autor de lindos gols ao longo de sua brilhante carreira, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, natural de Senhor do Bomfim, começou sua trajetória futebolística profissional pela Catuense, onde atuou entre 1981 e 1985, mas o Bahia não desperdiçou a oportunidade em trazê-lo para seu elenco em 1985, e já no ano seguinte iniciou uma trajetória de títulos pelo Tricolor, com os estaduais de 1986, 1987 e 1988, e neste último ano coroando sua passagem pelo clube soteropolitano com o título do Brasileiro, superando o Internacional na final.

Depois, em 1989, defendeu o São Paulo, onde esteve até 1990. Ainda passou por Flamengo (por empréstimo) e Fluminense antes de chegar ao Corinthians, onde jogou em 1993. Ainda defendeu o Inter 1994 e fez seus dois últimos anos nos gramados justamente pelo Bahia, em 1995 e 1996, onde também teve uma passagem como treinador, entre 2005 e 2006.

Atualmente deputado estadual da Bahia pelo PC do B, Bobô conquistou dois prêmios de peso no cenário brasileiro, sendo eleito Bola de Prata consecutivamente em 1988 e 1989.

Veja o vídeo da música "Reconvexo", de Caetano Veloso, com a interpretação de Maria Bethânia. O jogador é mencionado em um dos versos. "Qum não amou a elegância sutil de Bobô", diz a canção:

Em pé, da esquerda para a direita, o quinto é Zanata, Entre os agachados, da esquerda para a direita, o terceiro é Bobô e o quinto é Edu Lima. Foto: Acervo pessoal


Em pé, da esquerda para a direita: João Marcelo, Ronaldo, Paulo Rodrigues, Tarantini, Paulo Robson e Claudir. Agachados Marquinhos, Bobô, Charles, Zé Carlos e Gil . Foto: arquivo pessoal de Ronaldo Passos


O Palmeiras foi o adversário do Bahia em 30 de outubro de 1988, na Fonte Nova. Vitória do Bahia por 1 a 0, gol de Pereira. Na foto, Amauri acompanha uma arrancada de Bobô. À esquerda, o árbitro Carlos Elias Pimentel. Foto: Revista Exclusiva, março de 1989


No retorno de Porto Alegre da delegação do Bahia, após a conquista do título da Copa União de 1988. Reprodução: Revista Exclusiva, março de 1989


Band na Copa, em junho de 2014 - Em pé, Milton Neves apresenta Larissa Erthal, Bobô, Róbson Nunes e Éder Aleixo


Inter 0 x 0 Baha, no Beira-Rio, jogo que definiu a Copa União de 1988, disputado em 19 de fevereiro de 1989. Com a vitória na primeira partida, por 2 a 1 na Fonte Nova, o Bahia ficou com o título. Na foto, Tarantini é o camisa 2 do Tricolor Baiano. Nilson, de meias arriadas era o centroavante do Colorado. Com o braço direito levantado, o árbitro Dulcídio WanderleiyBosquilla, seguido pelo meia Bobô. Reprodução: Revista Exclusiva, março de 1989


Band na Copa, em 2014 - Da esquerda para a direita: Bobô, Róbson Nunes, Milton Neves, Dudu Magnani e Eder Aleixo


Após a vitória diante do São Paulo por 2 a 0, no Morumbi, em 22 de outubro de 1988. Bobô foi autor do primeiro gol e Zé Carlos marcou o outro. Reprodução: Revista Exclusiva, março de 1988


Participando do Band na Copa, em junho de 2014


Ao telefone, em 1988, ano em que o Bahia conquistou a Copa União. Reprodução: Revista Exclusiva, março de 1989


Em 1988 e em 2014


Ídolo do Bahia. Foto reprodução Revista Placar


O programa Band na Copa teve mais pontos na audiência, que o Flamengo na tabela do Campeonato Brasileiro em Junho de 2014. Da esquerda para a direita: Milton Neves, Bobô, Djalminha, Simoninha, Ulisses Costa e Éder Aleixo. Foto Arquivo Pessoal Milton Neves


Bobô, dirigente do Bahia, fala dos trabalhos da nova arena baiana.


Bobô, Rivelino e Branco


Milton Neves e Bobô


Bobô e sua filha Ana Teresa


Milton Neves entrevista Bobô em novembro de 2010. O assunto: a construção do no estádio do Tricolor.


Contra o Tricolor, time que defenderia alguns anos depois, Bobô parte com a bola dominada


Em treino no Flu e depois de encerrar sua carreira de jogador


Bobô, o humorista Róbson Nunes, Milton Neves, Dudu Magnani e Eder Aleixo no Band na Copa, em junho de 2014


Após encerrar sua carreira como jogador, o craque trabalhou na equipe de coração


Milton Neve, Bobô, Larissa Erthal e Éder Aleixo no Band na Copa, em junho de 2014


Em pé: Valmir, Givaldo, Vladimir, Jean, Samuel e Lima. Agachados: Charles, Geraldo. Hermes, Bobô e Juninho.


No Band na Copa, em junho de 2014


Em pé: Adílson, Gilmar, Vizolli, Ricardo Rocha, Nelsinho e Zé Teodoro. Agachados: massagista Hélio Santos, Mário Tilico, Bobô, Ney Bala, Raí e Edivaldo.


Bobô, o humorista Róbson Nunes, Milton Neves, Dudu Magnani e Eder Aleixo no Band na Copa, em junho de 2014


Este time do São Paulo entrou em campo no Morumbi para enfrentar o Corinthians no dia 24 de setembro de 1989. O jogo valeu pelo Campeonato Brasileiro, teve a presença de apenas 16.044 pagantes, e terminou com vitória alvinegra por 2 a 1. Em pé estão Bernardo, Adilson, Gilmar, Netinho, Vizolli, Ricardo Rocha e Nelsinho; agachados vemos Mário Tilico, Bobô, Tico e Edivaldo. É possível ver os mascotes Fábio Neves (o primeiro da direita para a esquerda) e Rafael Neves (o sétimo da direita para a esquerda), ambos filhos de Milton Neves


A biografia do eterno craque do Bahia. Publicado em 2014 pela BB Editora, ``Bobô: a elegância e o talento da bola´´ é um ótimo livro para os apaixonados pelo Tricolor de Aço. Imagem: Reprodução


O Bahia levantou o título brasileiro de 1988 derrotando o Inter de Porto Alegre na decisão. Em pé, da esquerda para a direita: João Marcelo, Ronaldo, Paulo Rodrigues, Tarantini, Paulo Robson e Claudir. Agachados Marquinhos, Bobô, Charles, Zé Carlos e Gil


Camisa retrô de Bobô, relembrando o título brasileiro do Bahia em 1988


Dago, o primeiro da esquerda para a direita, observa o meia Renato (ex-América e Flamengo) bater na bola. Bobô e o meia Julinho (ex-Bangu e que aparece sem camisa) também aparecem na foto. E qual jogador estaria atrás de Renato?


Bobô e Caetano Veloso no Estádio de Pituaçu em 11 de fevereiro de 2009, ocasião em que o Bahia derrotou o Poções por 2 a 0, confronto válido pelo Campeonato Baiano. Anos antes, Caetano incluiu Bobô em um dos versos de sua bela canção `Reconvexo´. Foto: Divulgação


Dois momentos de Bobô


Bobô e Aymoré, na Catuense, no início dos anos 80. Foto enviada pelo historiador Leandro Paulo Bernardo


Com a Catuense, em 1983. Bobô é o penúltimo agachado. O time era dirigido por Aymoré Moreira. Foto enviada pelo historiador Leandro Paulo, de Pernambuco.


Bahia em 1988. Em pé: Sidmar, Pereira, João Marcelo, Paulo Robson, Edinho e Paulo Rodrigues. Agachados: Zé Carlos, Gil Sergipano, Bobô, Renato e Osmar.


Bahia em 1988. Em pé: Ronaldo, Claudir, Zanata, Pereira, Gil Sergipano e Paulo Robson. Agachados: Bobô, Osmar, Renato, Zé Carlos e Sandro.


Bobô, no centro da imagem, junto com outros políticos de Senhor do Bonfim, Bahia. (Foto: Reprodução – Instagram @bobotavares8)


Em 7 de dezembro de 2017. Mais Policlínicas autorizadas: Senhor do Bonfim e Jacobina, trabalhos de Bobô (centro). Foto: Reprodução/Instagram


Bobô (o segundo, da esquerda para a direita) recebeu em seu gabinete, as lideranças de Santo Amaro: Leo Oliveira, Renato Martins, Reinaldo Caldas, João Luis e José Marcelino, no dia 23 de novembro de 2017. Foto: Reprodução/Instagram


Clássico Ba-Vi, da década de 90. Ao centro, Paulo Jackson Silveira e Bobô, meia do Bahia na época. Foto: Arquivo pessoal/Paulo Jackson Silveira


Intervalo de gravação do `Band na Copa´em julho de 2014. Milton Neves, Bobô, Larissa Erthal e Éder Aleixo. Foto: Paulo Gandarela

Últimas do seu time