Tite era o técnico mais balado do futebol nacional até o título da Recopa. O campeonato Mundial no Japão e o então intocável treinador já não vivem mais no céu.

Tite era o técnico mais balado do futebol nacional até o título da Recopa. O campeonato Mundial no Japão e o então intocável treinador já não vivem mais no céu.

Tite era o técnico mais balado do futebol nacional até o título da Recopa. O campeonato Mundial no Japão e o então intocável treinador já não vivem mais no céu. A goleada da Portuguesa por 4 x 0 na rodada passada no Brasileirão foi a mais expressiva que o time da colônia luso aplicou nos alvinegros. Também é a maior diferença de gols que o atual campeão mundial sofreu desde maio de 2005, quando Daniel Passarela caiu ao sofrer 5 x 1 do São Paulo.
Os números acrescidos à situação complicada que o Corinthians passa no Brasileirão apertam a corda no pescoço de Tite e poderiam credenciá-lo a colocar o cargo à disposição ou a diretoria demiti-lo ? o que seria o caminho natural no futebol brasileiro. Neste trajeto de oito jogos sem vencer, os jogadores não balançaram as redes adversárias. A verdade é que o gol contra o Goiás foi mais contra do que de Alexandre Pato.
A carga pela má fase está sendo despejada quase na totalidade em cima de Tite. Como citado na primeira linha da crônica, o técnico era o mais ovacionado, até julho. Hoje, já não serve mais.
O treinador até tem lá sua culpa, no entanto, o péssimo momento técnico e tático passa principalmente por dois pontos. O primeiro é o planejamento da diretoria nas contratações para a temporada.
Acertou em trazer Renato Augusto, mas não deu sorte no condicionamento físico do jogador que vive mais no departamento médico. Investiu 40 milhões de reais em Alexandre Pato que pouco produziu.
Trazer Maldonado e Ibson foram erros da diretoria. Ambos ex-jogadores. O chileno vinha se recuperando no CT Joaquim Grava e no caso do ex-flamenguista nem os membros da cúpula conseguem explicar como ele chegou ao Parque São Jorge.
O futebol enfadonho atravessa também pelos jogadores. Guerrero está longe de ser o mesmo do Mundial de Clubes. Emerson Sheik estacionou na final da Libertadores. Alexandre Pato sabe utilizar muito bem seu marketing por meio da vida pessoal agitada (algo que se tornou comum neste ano com outros jogadores, como o "selinho? de Sheik), Danilo parece sonolento. Ponto para Sheik e Alessandro em blindar Tite e os dois darem a entrevista coletiva após a derrota de domingo. Nada mais justo.
Agora chegou o momento da maturidade e jogadores e diretoria assumirem as falhas na temporada. O Corinthians foi campeão paulista e da Recopa, mas foram poucos os jogos em que a equipe mostrou aquele futebol de 2012 nesta temporada. Segurar o treinador depois do vexame contra o Tolima deram os frutos que todo mundo sabe. Demitir um técnico que venceu tudo de 2011 para cá é dar continuidade nos equívocos já cometidos em 2013.
Imagem: @CowboySL

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