Ingo Hoffmann, o maior vencedor do automobilismo brasileiro, com 12 títulos na Stock Car (76 vitórias e 60 poles), é o convidado desta semana no Bella Macchina,  apresentado por Marcos Júnior, editor de automobilismo do Portal Terceiro Tempo, site de Milton Neves.

Ingo recentemente lançou sua biografia, escrita pelo jornalista Tiago Mendonça, que narra em 36 capítulos sua carreira desde os tempos da Divisão 3, passando pela Europa (F2 e F1, entre outras) e seu retorno em grande estilo ao Brasil, na Stock Car e também no rali.

Atualmente Ingo Hoffmann trabalha junto à Mitsubishi Motors, comandando o Lancer Experience, o Mitsubishi Racing School e o Premium School, programas que contam com aulas teóricas e práticas, formando pilotos desde fevereiro de 2013.

"Para quem não sabe, a Mitsubishi tem um autódromo na cidade de Mogi Guaçu, o Velo Città, que é um espetáculo, um dos únicos três autódromos brasileiros homologados pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), e lá são realizados diversos eventos e eu sou o coordenador. Estou gostando muito, estou super feliz", comentou Ingo.

Ingo também comentou sobre a adoção do câmbio eletrônico na Stock Car, mas alertou sobre a facilidade que o equipamento traz na pilotagem.

"Por um lado é sensacional, já pilotei carros assim. Mas por outro lado, na minha opinião, vai tirando um pouquinho da essência de pilotar um carro, porque se a gente pegar antigamente nos Stock Car, tínhamos o câmbio em "H", depois o sequencial, tendo que usar a embreagem. E quanto menos recurso tecnológico mais difícil vai ficando a pilotagem, ou seja, hoje está ficando mais fácil pilotar", avaliou Ingo.

Outro tema abordado na entrevista foi o Instituto Ingo Hoffmann, criado por ele em 2006, um complexo de 30 chalés abrigando famílias que estão acompanhando seus filhos em tratamento de câncer no Centro Infantil Boldrini, em Campinas.

"Nós fizemos uma parceria com o Centro Infantil Boldrini em 2004, que nos cedeu um terreno vizinho de seis mil metros quadrados em que nós construímos 30 chalés que servem como casas de apoio à crianças com câncer, ou seja, as famílias que têm crianças no tratamento são, via assistente social, encaminhadas para o nosso instituto, porque têm famílias que ficam no tratamento da criança por um período muito longo, algumas por mais de quatro ou cinco anos", explicou Ingo Hoffmann, que antes da entrevista falou com Milton Neves sobre o instituto.

Foto: Kennedy Andrés/Portal TT

Abaixo, a entrevista completa de Ingo Hoffmann a Marcos Júnior no Bella Macchina, com edição de Lucas Micheletti:

ABAIXO, GALERIA DE FOTOS DA VISITA E ENTREVISTA DE INGO HOFFMANN AO BELLA MACCHINA, A MARCOS JÚNIOR, NA REDAÇÃO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO