Já virou rotina: Ravel Morrison aparece muito mais nas notícias policiais do que nas esportivas. O atacante de apenas 21 anos, revelado pelo Manchester United e hoje no West Ham, é um caso de segurança pública na Inglaterra. Liberado da prisão provisória no mês passado, ele agora recebeu uma nova ordem enquanto seu caso não é julgado: está proibido de aparecer na região metropolitana de Manchester.

O motivo? Em julho, Morrison foi preso sob a acusação de ter agredido a ex-namorada, Reah Mansoor, 19 anos, e sua mãe Parveen Mansoor, 39. Ele também é investigado por ter ameaçado Reah de morte dizendo que pagaria R$ 35 mil para alguém assassiná-la, segundo o Daily Mail.

Reah também relatou à polícia que o atacante ameaçou jogar ácido no rosto de sua mãe, além de ter intimidado ambas durante anos. Ele negou tudo em audiência recente.

Aguardando o julgamento em liberdade, Morrison também acumula em seu currículo acusação de homofobia e já foi visto com cigarro no banco de reservas do Queens Park Rangers durante período de empréstimo. E tudo isso aos 21 anos.

Pela última decisão da Justiça, o atacante está proibido de frequentar toda a região metropolitana de Manchester, onde vivem a ex-namorada e sua mãe. Ele só pode aparecer na cidade em audiências da Justiça e quando estiver em compromisso oficial pelo West Ham, time da região de Londres.

Se hoje ele é sinônimo de problema, Ravel Morrison já foi apontado como um promissor atacante no futebol inglês. Não à toa, esteve em todas as seleções de base desde os 15 anos. Foi em um treino da sub-21, inclusive, que ele marcou um golaço. Sua carreira, no entanto, depende de dois fatores básicos no momento: acertar as contas com a Justiça e manter a cabeça no lugar.

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