No dia 17 de agosto de 2016, a redação do Portal Terceiro Tempo recebeu o seguinte e-mail de Lili Carrupt, sobre o drama que está passando. Abaixo, confira todo o conteúdo deste e-mail:
Olá Milton boa tarde!
Milton por não ter mais a quem recorrer,e diante da situação que nos encontramos,e também depois de muita procura de trabalho e nada esta dando certo.
E ontem depois de recebermos esta carta,estamos totalmente sem rumo.
Temos que sair da casa,senão seremos despejados.
Como te disse,o João deixou 2 casas,1 em Guarulhos que a filha mora,e outra em Bertioga,essa de Guarulhos ela mora e tem que passar um valor mensal de 750 reais para o Pulinho,por uma determinação judicial,mais ela nunca passou.
Durante o período em que ele recebia pensão,ele pagava o aluguel aqui e ainda e a manutenção de Bertioga por questões de economia, íamos poucas vezes no ano lá, e dificilmente conseguíamos alugar.
Nossa unica opção,seria ir pra lá,mais por muitas razões e em especial por questões de saúde de minha mãe,temos que ficar por aqui.
Pois na terça -feira da semana passada em caráter de urgência sessões de hemodiálise, 3 vezes por semana,na cidade de Taubaté,que é meia hora de distância aqui de Pinda,e por ela ter 75 anos e uma saúde muito debilitada,tudo fica mais difícil.
Milton depois de toda essa longa explicação, te peço que por favor nos ajude,temos que sair da casa antes de chegar a essa situação de despejo.
Precisamos de uma condição de sobrevivência aqui,hoje a unica pessoa trabalhando,é o Pulinho fazendo um bico em uma pizzaria,recebendo 30 reais por dia,eu sou artesã,mais diante a crise ninguém ta comprando nada,meu atual esposo,apesar de todas as qualificações,está parado,pois nas empresas daqui e da região está dispensando funcionários.
E um salário de mínimo de minha mãe que é todo voltado para medicamentos e saúde dela.
Até mesmo em relação a alimentação,mudei as regras para podermos economizar,cortei uma refeição,pois assim teremos por mais tempo.
Sinto envergonhada em expor toda essa situação,pois algumas pessoas não entenderiam e pensariam que estou usando de toda essa fase de dificuldade para me aproveitar,mais não, pois somos de uma simples e honesta,e só resolvi te enviar esse e-mail,por questões de necessidade,e por saber que logo eu e meus filhos e minha mãe podemos ser despejados.
Peço que não me julgue mal,mais pela consideração que tem pelo meu filho,se você conseguir através de seus muitos contatos,trabalho para o pulinho,para mim e meu companheiro,ou até mesmo uma forma de ajuda através de seus patrocinadores,seremos muito grato.
Um grande abraço e boa tarde
Lili e Pulinho
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