Atualmente projetista da Red Bull na Fórmula 1, o britânico Adrian Newey, de 58 anos, voltou aos noticiários recentemente não por mais um de seus ótimos projetos na categoria, como o carro guiado pela dupla Daniel Ricciardo e Max Verstappen, mas por um dos assuntos que abordou em sua autobiografia lançada há pouco tempo, "Como Construir um Carro", em que se considera responsável pela morte de Ayrton Senna.
Newey era o projetista responsável pela Williams FW16 com a qual o brasileiro sofreu seu acidente fatal em Imola, em 1º de maio de 1994. Além dele, Patrick Head, também tinha papel fundamental no projeto do carro.
"Me sentirei sempre responsável pela morte de Senna, mas não culpado", disse Adrian Newey, de em seu livro.
Vale lembrar que a Williams, empurrada pelo motor Renault V10, foi o carro soberano na temporada de 1993, quando Alain Prost conquistou seu tetracampeonato na Fórmula 1. Porém, para 1994, ano em que Senna estreou pelo time de Frank Williams, o regulamento da categoria sofreu uma drástica mudança, com o banimento da suspensão ativa.
Nos testes da pré-temporada, no circuito do Estoril (Portugal), Senna queixou-se de diversos problemas no carro, desde a pequena área do cockpit (que chegou a ser recortado para ter sua área aumentada) até o comportamento pouco dócil do monoposto, sobretudo em curvas.
O problema que talvez tenha ocasionado o acidente de Senna, a quebra na coluna de direção, que havia sido soldada, nem é o aspecto que Newey aponta para se sentir responsável pelo acidente, mas a parte aerodinâmica da FW16, porque, segundo ele, foi a onde ele efetivamente falhou.
"Fiz bobagem na transição entre a suspensão ativa e o retorno à suspensão passiva, e projetei um carro aerodinamicamente instável", resumiu Newey, que à época tinha 35 anos.
Entre os projetos vitoriosos que saíram das pranchetas de Adrian Newey estão os dois carros da Williams campeões com Nigel Mansell e Alain Prost, em 1992 e 1993, respectivamente, os dois da McLaren com os quais Mika Hakkinen conquistou seu bicampeonato na F1, em 1998 e 1999 e os quatro da Red Bull, no tetrracampeonato de Sebastian Vettel (2010, 2011, 2012 e 2013).
Curiosamente, o primeiro trabalho de Adrian Newey na F1 foi com outro brasileiro, Emerson Fittipaldi, então dono de sua própria equipe na F1. Ele foi empregado de Emerson em 1980. Outro brasileiro que também teve um carro projetado por Adrian Newey foi Mauricio Gugelmin, em 1988. O britânico desenhou o bom carro da Leyton House (ex-March).
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