Nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, momento emocionante com o mascote

Nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, momento emocionante com o mascote

Neste domingo (21) terminam os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, cuja cerimônia de abertura recebeu muitos elogios, com um espetáculo cênico muito bem elaborado por gente graúda, do naipe do cineasta Fernando Meirelles e da coreógrafa Déborah Colker.

Nesta noite poderemos saber se o desfecho será tão marcante quanto foi a abertura, na cerimônia marcada para começar às 20h (horário de Brasília).

Até hoje, o momento mais lembrado em um evento de encerramento olímpico foi aquele que aconteceu em Moscou, em 1980, quando o mascote dos Jogos, o simpático urso Misha, representando em um mosaico humano, "derramou" uma lágrima, remetendo à despedida dos atletas que disputaram a competição global do esporte.

Aliás, global, em parte.

Os Estados Unidos, alegando a invasão soviética ao Afeganistão, boicotaram os Jogos de Moscou. E os atletas norte-americanos não foram os únicos ausentes. Delegações de outros 69 países ocidentais também deixaram de participar.

Sem adversários à altura, a então União Soviética foi soberana em 1980, conquistando 80 medalhas de ouro, 65 de prata e 46 de bronze, totalizando 195. A Alemanha Oriental ficou em segundo, com 47 de ouro, 37 de prata e 42 de bronze, fechando com 126.

O "troco" soviético aconteceu quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Soviéticos e outros países do bloco comunista alegraram falta de segurança.

Desta vez, supremacia dos Estados Unidos. Sem os rivais do bloco socialista, faturaram 83 medalhas de ouro, 61 de prata e 30 de bronze (totalizando 174).

Abaixo, vídeo com o urso Misha "chorando" no mosaico humano no Estádio Olímpico moscovita.

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