Treinadores e capitães de Palmeiras e São Paulo participaram de coletiva promovida pela FPF. Foto: reprodução/Youtube/Paulistão

Treinadores e capitães de Palmeiras e São Paulo participaram de coletiva promovida pela FPF. Foto: reprodução/Youtube/Paulistão

Técnicos responsáveis pelo sucesso de Palmeiras e São Paulo, Abel Ferreira e Rogério Ceni ficaram frente a frente um dia antes do primeiro jogo da grande final do Campeonato Paulista 2022. Em entrevista coletiva organizada pela Federação Paulista de Futebol, os dos treinadores foram só elogios um para o outro.

Questionados sobre o que destacariam do trabalho um do outro, Abel e Ceni mostraram admiração um pelo outro. O português lembrou o confronto válido pela primeira fase do Paulista e destacou que o Tricolor deu muito trabalho ao Verdão.

“Falando do adversário, vocês têm uma amostra do que foi o jogo lá (no Morumbi). Começou equilibrado e abrimos o marcador. Nosso adversário nos empurrou para trás, muito bem organizado, uma equipe que joga com muita gente por dentro, com jogadores jovens e experientes. Fico acima de tudo muito contente, porque estão as duas melhores equipes na final, o que nem sempre acontece. Isso mostra o mérito e o trabalho dos dois treinadores, dois elencos e dois clubes”, disse Abel Ferreira.

“Acho que neste jogo de ida tem essa vantagem com seu público. O São Paulo é muito forte em casa. Vamos procurar impor nosso jogo. Somos nós contra eles, nossas intenções são as mesmas deles, respeitamos muito, mas queremos vencer. É o nosso propósito. É uma equipe muito bem qualificada. Já joguei algumas vezes contra o Rogério, ouvia do outro lado do mundo que era o goleiro que mais fazia gols no mundo. Nunca na minha vida sonhava atravessar o Atlântico e jogar contra ele como treinador. É um prazer muito grande”, completou o treinador do Palmeiras.

Já Rogério destacou que Abel conseguiu dar variação de jogo ao Verdão e destacou que não vê o rival como um time reativo.

“Ele tem um esquema definido. A partir do momento em que ganha a Libertadores, o treinador ganha força, e o clube confia bastante, dá liberdade para ele trabalhar. A partir dali, o Palmeiras começa a ter variações: diversas peças, modelos, para que possa se adequar ao adversário, com time mais defensivo, mais alto. Esse primeiro título deixa o Abel mais à vontade, deixa o Abel mais tranquilo”, afirmou.

“O Palmeiras não é um time reativo. É um time que se adapta ao adversário. Pode ser que tenha ganhado um título de forma reativa, mas não tem essa única qualificação”, analisou o treinador são-paulino.

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