Texto: Tufano Silva
Fotos: Marcos Júnior
Desde que Kleber foi afastado, em outubro do ano passado, o Palmeiras buscava incessantemente um novo homem-gol que agradasse e se encaixasse no esquema armado por Felipão no Alviverde. E após pedido de Scolari, a diretoria palmeirense decidiu então correr atrás de Hernán Barcos, atacante que se destacou pela LDU ao marcar 27 gols no ano de 2011.
Depois de aumentar a proposta algumas vezes, o clube enfim conseguiu acertar com o goleador no final do mês passado. Sua apresentação também custou a ser realizada, acontecendo apenas nessa semana, um dia antes de sua estréia oficial pelo Palmeiras, na partida diante do XV de Piracicaba.
Passada a ansiedade pelo primeiro jogo com a camisa do Verdão, o reforço mais aguardado pelo palmeirense para a temporada e seu empresário Marcelo Brito receberam no flat onde o atleta está hospedado, na zona oeste de São Paulo, a equipe do Portal Terceiro Tempo para uma entrevista exclusiva. Nela, Hernán Barcos não hesitou em comentar os fatos mais polêmicos que aconteceram na "novela? que foi sua transferência para o Palestra Itália.
Confira abaixo a entrevista exclusiva de Hernán Barcos, a grande contratação do Palmeiras para a temporada 2012, ao Portal Terceiro Tempo
Terceiro Tempo: Como você pode curar a carência de ídolos que sofre o torcedor palmeirense?
Barcos: Eu acredito que fazendo gols, pois é o que mais necessitamos, conquistando resultados importantes e me dedicando ao máximo em todas as partidas, como sempre fiz nos clubes por onde passei.
TT: A insistência de Felipão em contar com você na equipe fez com que, mesmo tendo outras propostas, você escolhesse o Palmeiras?
B: Sim, e não só pelo pedido de um técnico que para mim é muito importante no cenário mundial, mas também por todo o esforço do presidente, do Galeano, dos diretores... Enfim, todo o esforço do clube para me contratar fez com que eu escolhesse defender o Palmeiras.
TT: E como foi seu primeiro contato com Felipão?
B: Ele (Felipão) me recebeu muito bem. Me cumprimentou e comemorou que enfim eu tinha chegado. Me deixou tranquilo, dizendo que para tudo que precisasse eu poderia contar com o apoio dele, o que para mim é muito importante.
TT: O que representa para a sua carreira essa experiência no futebol brasileiro?
B: O futebol brasileiro é muito rápido, muito difícil, mas bonito de se jogar. Obviamente era uma meta que eu tinha, pois antes da Europa, o futebol brasileiro é um dos mais importantes do mundo. E foi uma grande oportunidade poder fechar com o Palmeiras, e com certeza eu vou aproveitá-la.
TT: Logo que você chegou ao Palmeiras, seus companheiros de clube te colocaram o apelido de Pedro de Lara. Você ficou irritado com o fato?
B: É verdade, foram os companheiros que me colocaram esse apelido. Mas já estão parando. Obviamente são brincadeiras, e quando um pede para parar, a brincadeira termina. Mas o Palmeiras tem um bom grupo e sei que não terei problemas com isso.
TT: No ano passado, o volante João Vítor se envolveu em uma confusão com um grupo de torcedores. Você ficou sabendo disso? E o fato não te fez repensar sua transferência para o Palmeiras?
B: Sim, eu sabia dessas coisas, pois nos dizem, comentam... Mas estava muito concentrado em chegar ao Palmeiras e isso (a confusão) é uma coisa secundária. Todo clube tem falhas e coisas como essas, mas isso não mudaria meu pensamento de vir defender o Palmeiras. E eu chego tranqüilo, esperando fazer bem meu trabalho para que coisas desse tipo não aconteçam mais.
TT: No início de janeiro, questionado sobre a negociação do Palmeiras com você, o vice de futebol Roberto Frizzo ironizou: "O Palmeiras não é a Marinha para saber de barco?. Você ficou chateado com a brincadeira?
B: O Frizzo comentou comigo o que havia acontecido. Acredito que tenha sido para pressionar a LDU (ex-time de Barcos) a me liberar. Não tenho nenhum tipo de problema, pois ele tem me ajudado muito desde que cheguei ao clube. Mas essa brincadeira me ofendeu em um primeiro momento, pois me fez passar por mentiroso no Equador. Pois eu dizia ter uma proposta, e ele negou com a brincadeira. Mas nós conversamos logo que cheguei e hoje não há qualquer tipo de problema.
TT: Você foi chamado de mentiroso no Equador por conta disso?
B: Claro. Pensaram: "ele tem ou não uma proposta??. E eu estava com a proposta nas mãos, mas algumas pessoas pensaram que era mentira.
O atacante Barcos, esperança de gols para o Palmeiras em 2012, na academia do flat onde está hospedado, na zona oeste de São Paulo. Foto: Marcos Júnior
TT: Você fez sua estréia na última quarta-feira, contra o XV de Piracicaba. Como avalia seu desempenho neste primeiro jogo pelo Palmeiras?
B: Muito bom, pois é necessário tirar toda essa pressão da primeira partida. Agora é pensar em jogar aquilo que o Felipão pede. Acredito que logo estarei no mesmo nível de meus companheiros.
TT: Corinthians, São Paulo ou Santos: já deu tempo para escolher o clássico que mais deseja vencer pelo Palmeiras?
B: Pelo que me disseram contra o Corinthians é o mais visado (risos). Dizem que esse jogo, em especial, temos que pensar em ganhar mais do que tudo. E eu penso que se você não se entregar de verdade, você não ganha o clássico. Então é isso que temos que tratar de fazer.
TT: O que projetar para este ano, tanto para você quanto para o Palmeiras?
B: Penso que podemos ganhar títulos importantes, que é o que um grande clube como o Palmeiras precisa pensar. Essas conquistas dariam muita tranquilidade para que pudéssemos trabalhar. Espero dar muito ao Palmeiras para recompensar todo o carinho que o clube está tendo comigo.
Já faz um tempo que o corintiano perdeu a paciência com Júlio César. O goleiro, que até começou bem quando assumiu o lugar de Felipe, na metade de 2010, passou a ser perseguido por boa parte da torcida ainda no fim daquela temporada, quando cometeu um grotesco erro na última partida do Brasileirão, diante do Goiás.
E então, hoje pela manhã, vindo para a redação do Portal Terceiro Tempo, era impossível não escutar no abarrotado (e abafado) metrô paulistano desabafos de alvinegros irritadíssimos com a falha do arqueiro no empate do Timão diante do Mogi Mirim.
Pelos comentários que ouvi, até parecia que por conta do erro de Júlio César, o Corinthians tinha deixado escapar uma vitória diante de um Barcelona ou um Real Madrid em um jogo complicado.
Não, o Corinthians simplesmente dormiu por 90 minutos contra o "poderoso? Mogi Mirim, que jogou com 10 homens desde os 12 minutos do primeiro tempo. Com o meio-campo totalmente desencontrado, dependeu durante todo o duelo das boas investidas de Emerson Sheik e Paulinho, os únicos que se salvaram na partida. Sim, os únicos!
Mas para o torcedor corintiano, que definitivamente já pegou birra de seu arqueiro, as falhas e omissões dos outros jogadores parecem que nunca serão tão graves quanto as de Júlio César.
Alex
Apontados por muitos, inclusive por mim como uma das grandes esperanças do Corinthians para a temporada 2012, Alex tem conseguido ser tão apagado nesse início de ano quanto foi em suas primeiras partidas pelo Timão. Naquela época, pelo menos, tinha a desculpa da adaptação. Mas e agora?
Que tome cuidado, porque é bem provável que, ao contrário do que se imaginava, ele perca sua vaga e Douglas componha o meio-campo junto com Danilo nos próximos jogos.
Tite
Outro que precisa tomar muito cuidado. Qualquer tropeço diante do São Paulo ou Deportivo Táchira pode fazer com que toque o telefone de Luxemburgo, eterna paixão de Andrés Sanchez, que ainda terá muita influência no clube caso Mário Gobbi vença a eleição do próximo sábado.
Foto: e-Band
Twitter: @tufanosilva
Já faz um tempo que o corintiano perdeu a paciência com Júlio César. O goleiro, que até começou bem quando assumiu o lugar de Felipe, na metade de 2010, passou a ser perseguido por boa parte da torcida ainda no fim daquela temporada, quando cometeu um grotesco erro na última partida do Brasileirão, diante do Goiás.
E então, hoje pela manhã, vindo para a redação do Portal Terceiro Tempo, era impossível não escutar no abarrotado metrô paulistano desabafos de alvinegros irritadíssimos com a falha do arqueiro no empate do Timão diante do Mogi Mirim.
Pelos comentários que ouvi, até parecia que por conta do erro de Júlio César, o Corinthians tinha deixado escapar uma vitória diante de um Barcelona ou um Real Madrid em um jogo complicado.
Não, o Corinthians simplesmente dormiu por 90 minutos contra o "poderoso? Mogi Mirim, que jogou com 10 homens desde os 12 minutos do primeiro tempo. Com o meio-campo totalmente desencontrado, dependeu durante todo o duelo das boas investidas de Emerson Sheik e Paulinho, os únicos que se salvaram na partida. Sim, os únicos!
Mas para o torcedor corintiano, que definitivamente já pegou birra de seu arqueiro, as falhas e omissões dos outros jogadores parecem que nunca serão tão graves quanto as de Júlio César.
Alex
Apontados por muitos, inclusive por mim como uma das grandes esperanças do Corinthians para a temporada 2012, Alex tem conseguido ser tão apagado nesse início de ano quanto foi em suas primeiras partidas pelo Timão. Naquela época, pelo menos, tinha a desculpa da adaptação. Mas e agora?
Que tome cuidado, porque é bem provável que, ao contrário do que se imaginava, ele perca sua vaga e Douglas componha o meio-campo junto com Danilo nos próximos jogos.
Tite
Outro que precisa tomar muito cuidado. Qualquer tropeço diante do São Paulo ou Deportivo Táchira pode fazer com que toque o telefone de Luxemburgo, eterna paixão de Andrés Sanchez, que ainda terá muita influência no clube caso Mário Gobbi vença a eleição do próximo sábado.
Foto: e-Band
Twitter: @tufanosilva
José Pando, marcante lateral-esquerdo do Clube Atlético Juventus nas décadas de 50 e 60, morreu no último domingo, 22, aos 76 anos, em São Paulo. Pando, como era popularmente conhecido em seus tempos de atleta, sofria do mal de alzheimer e estava internado há quatro anos.
Além do tradicional Juventus da Mooca, Pando defendeu também os times da Portuguesa Santista, Jabaquara, Ferroviária de Botucatu, Paulista e Saad, de São Caetano.
"O Pando gostava muito de lembrar dos times do passado. Isso era bom para ele, que foi um grande jogador e um bom companheiro nos tempos de Juventus?, lembra o goleiro Nenê, que atuou ao lado do ex-lateral no Moleque Travesso.
O corpo do ex-jogador foi cremado na manhã desta segunda-feira, 23, no crematório da Vila Alpina, em São Paulo. Pando deixou a viúva Shirlei e os filhos Ronaldo, Fábio e Márcia.
Clique aqui e conheça a história de Pando na seção "Que Fim Levou?"
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