Vamos lá, Verdão, ganhe mais umas 10 seguidas dessa timaiada ruim

Vamos lá, Verdão, ganhe mais umas 10 seguidas dessa timaiada ruim

Virei palmeirense de “quatro costados”, diria Luciano do Valle, a lenda.

Vamos lá, Verdão, ganhe mais umas 10 seguidas dessa timaiada ruim ou mais ou menos para o “Brasileirão” virar de vez o “Campeonato Brasileiro de Amistosos” durante todo o segundo turno.

Aí, a hipocrisia será ferida de morte e o maravilhoso mata-mata voltará.

Mas, puxa vida, eu virei palmeirense, quem diria?

Do Corinthians, nos anos 60, tinha raiva.

Era muito corintiano enchendo os picuás lá na minha terra, até quando o Santos... empatava!

Já do Palmeiras, nesta mesma década, eu tinha mesmo era medo.

Apesar de torcer sempre para o melhor time de clube já inventado no futebol em todos os tempos no planeta, eu temia o Verdão.

1959, 1963 e 1966 que o digam.

Tanto que até hoje “quero” Valdir, Djalma Dias, Dudu, Tupãzinho, Ademir da Guia e Servílio na seleção brasileira de 1966 na Inglaterra.

Valdir, Djalma Dias, Dudu, Tupãzinho, Ademir e Servílio: com eles, o Brasil teria conquistado a Copa de 1966!

Fomos lá para fracassar evitando-se assim que a Copa “perdesse a graça e o prestígio” por vitórias seguidas do Brasil em 1958, 1962 e 1966?

Foi isso, João Havelange?

Hein, Sir Stanley Rous?

E aí um sucedia o outro pós-Copa de 1970?

Foi isso, Vital Battaglia?

Tem lógica, considerando-se as falcatruas atualmente conhecidas da Fifa.

Mas a verdade é que não dava mesmo para engolir uma seleção brasileira da época sem Valdir, Carlos Alberto Torres (um crime!), Djalma Dias, Dino Sani, Ademir da Guia, o já espetacular Rivellino e com o genial Edu sem jogar um minuto sequer em Liverpool.

E fomos de Pelé baleado e mais o esforçado Fidélis e os quase aposentados Gylmar, Djalma Santos, Bellini, Zito, Orlando e Altair.

1966 dá para desconfiar, sim, ao contrário de 1998, que malfeitores da palavra tentaram colocar na cabeça de brasileiros, então muito abatidos psicologicamente, que a CBF vendera os 3 a 0 para a França em troca do Brasil sediar a Copa de 2006 que foi na... Alemanha!

Imbecis, inventores da grande e maior fake News esportiva de nossa história.

Perdemos a Copa de 1998 NA BOLA!

Deu até “CPI da Nike”, perda de tempo e uma vergonha para que aparecidos tivessem uma falsa pinta de austeridade e prestígio.

Quebraram a cara!

Como Edmundo, Júnior Baiano, Roberto Carlos, Cafu e Dunga quebrariam a fuça, até hoje, dos delinquentes fabricantes de delírios da maledicência se eles sustentassem ainda esse crime lesa-pátria na frente de qualquer um deles.

Afinal, a CBF e a Nike não “venderiam” os 3 a 0 para a França sem “combinarem com os russos”, ou seja, com os nossos jogadores.

Malditos enganadores do povo.

No mais, que diminuam um pouco urgentemente um pouco o tamanho do gol do bom futebol feminino, viu, Dona Fifa?

As goleiras são sempre frangueiras e o “gol masculino” é desproporcional para a agilidade das “guarda-redes” desta modalidade esportiva que finalmente está tendo o espaço e a divulgação que merecia.

E o Neymar e sua “Paris está em chamas”?

O fogo diminuiu, quase apagado, mas as cinzas provocadas vão embaralhar um pouco seus olhos, diminuindo o número de gols, milhões a menos e os teatros da bola não serão tão nobres e talvez sem protagonismos no palco.

Agora, Neymar, é comer a... bola!

E cuidado com o dedinho, seu calcanhar de Aquiles. Coma muita bola agora que seus gols reaparecerão, viu, Neymar?

Que Neymar não tire mais os olhos de sua verdadeira e melhor amiga: a bola! 

 

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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