A família Carvalho está de luto.
Nem imagino se tenho alguma ligação com a família Carvalho do Rio de Janeiro.
Mas Beth não era do Rio.
Beth, essa Carvalho, era de todo Brasil.
Era alguém que não nasceu no samba.
Nasceu sem precisar dele, mas o adotou.
Como adotou tanta gente que hoje lamenta a sua falta.
Beth foi Carvalho pela força dessa madeira.
Sofreu, batalhou, mas venceu pelo seu talento
Foi uma mulher à frente de seu tempo.
Tão a frente que virou referência naquele mundo onde ela brilhou.
Não era cantora, era muito mais que isso.
Não era compositora, era poeta.
Não foi sambista, foi deusa.
Foi apenas a melhor, mas não se sentia assim.
Era simples, como tentou fazer o seu samba.
Mas não conseguiu, sua simplicidade virou mito.
E mesmo que ela nunca quisesse ser lembrada assim.
É assim que ela será lembrada. Adeus, deusa.
Clique aqui e conheça a história de Edson Cegonha na seção "Que Fim Levou?"
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