Chame como quiser: termômetro, referência, centro das atenções, dududependência. O nome não importa. O fato, constatado nesta quarta-feira, no Allianz Parque é o seguinte: o Palmeiras reflete em campo o brilho (ou a falta dele) do seu camisa sete.
Dudu justifica o status de principal jogador do time. O Verdão se ressente de suas boas jogadas, sua velocidade, seu dinamismo, seus dribles. Quando eles não estão o que se vê é o Palmeiras do Campeonato Paulista.
Até por isso, Dudu é cobrado na mesma medida. E por isso, até agora, ninguém entende por que o ídolo da torcida não deu as caras na disputa por pênaltis na semifinal contra o São Paulo.
Na partida contra o Junior, atuando centralizado, o torcedor viu (ou reviu) o Dudu de sempre; participativo, incisivo, contundente, criativo e decisivo. E agora se pergunta: "será que o Dudu voltou? Agora o time engrena".
Segundo Luiz Felipe Scolari, o atacante cresce de rendimento no segundo semestre. O técnico apontou o histórico recente do jogador para garantir que ele vai oferecer mais e brilhará novamente.
Seria um passo gigantesco para o Palmeiras voltar aos melhores dias. E quando falamos de melhores dias estamos falando de quatro meses atrás, quando o Verdão levantava o Brasileiro.
Existe luz neste túnel. Com um sistema defensivo consolidado e com as individualidades funcionando, o Verdão pode dar ao torcedor a resposta para algumas insatisfações.
Em tempo: torcedor é aquele que vibra, canta, grita, sorri, chora, se decepciona, fica p... da vida, mas está sempre junto. Quem apedreja é vândalo.
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