Neymar preocupa o mundo. A Inglaterra então, nem se fale. Desde a primeira partida do nosso camisa 10 com a seleção em solo britânico ele é perseguido e destratado pela mídia inglesa.
O pior nessa história toda é que as críticas vêm de fora, de gente que, reconhecidamente, não acompanha o Brasil, nem os brasileiros como nós, filhos da pátria, o fazemos. Pelo simples fato de que faz parte do nosso cotidiano. E o futebol é uma das nossas paixões.
Então, como dizia, o pior é que escrevem lá do outro lado e muita gente compra a história aqui. Acredita piamente nos conceitos e no formato adotado por parte da mídia da Inglaterra para lidar com o futebol brasileiro. Para minar psicologicamente Neymar. Como se, de alguma forma, isso fosse ajudar a seleção inglesa. De fato eles acreditam que temos o chamado “complexo de vira-lata”.
Neymar não tem, caros friends ingleses. Fiquem sabendo. Muito pelo contrário. Ali é pitbull, é fera indomável. Simula? Sim. Reclama? Sim. Pode melhorar? Sim. Mas é o nosso camisa 10 e joga demais. Bem mais, mas beeeeeeeeeeeem mais do que qualquer um do selecionado inglês.
Mas o que, de verdade, quero lembrar aqui é de dois fatos que ocorreram na partida Inglaterra x Colômbia e que não ganharam repercussão no Daily Mail ou qualquer outro periódico. E não teve cornetagem do Gary Lineker:
1 – A encenação do meio campista Henderson ao se desentender com o Barrios durante o primeiro tempo. O colombiano levou a cabeça ao peito do inglês, mas o exagero de sua reação foi algo desproporcional. Levar as mãos ao rosto, tentando induzir um cartão vermelho. Na mídia britânica nenhuma palavra sobre a encenação grotesca, claramente antidesportiva.
2 – Pior do que esse lance só mesmo a descarada tentativa de simulação de penalidade protagonizada por Maguire na segunda etapa. O camisa 6 simplesmente provocou um toque do próprio pé direito no esquerdo e desabou dentro da área. E levantou reclamando da arbitragem. Foi demais. Só faltou pedir a verificação do VAR. Esse, de fato, mereceu um Oscar. A maior encenação da Copa do Mundo de 2018. Nos jornais ingleses: nenhuma palavra.
Graças a Deus somos brasileiros. Pentacampeões mundiais e jornalistas mais criteriosos.
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