Não vamos discutir a qualidade do atacante francês, recentemente eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa. Porém, os poucos minutos que atuou na decisão do Interclubes com o Flamengo, foram para esquecer. Perdeu duas chances claras de gol (a partida estava 1 a 1) e na decisão por pênaltis isolou sua cobrança, uma das mais bizarras dos últimos tempos.
Gabigol chegou ao Cruzeiro a peso de ouro. Contratado para ser “o cara” do tão falado renascimento celeste no cenário do futebol brasileiro, o atacante, no entanto, ficou muito aquém do que se esperava. Fez uma temporada medíocre em Belo Horizonte e, para coroar o mau momento, foi justamente ele quem desperdiçou o pênalti que colocaria a Raposa na final da Copa do Brasil. Um mico gigantesco, especialmente para quem chegou com status de estrela.
O Cruzeiro, de campanha muito boa nesta temporada, decepcionou profundamente no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil diante do Corinthians. Mesmo contra um adversário em fase nebulosa, não conseguiu fazer valer o mando de campo e perdeu justamente diante de sua torcida. Agora, terá que fazer das tripas coração em Itaquera para seguir vivo na busca por mais um troféu deste importantíssimo mata-mata da CBF.
Que pancada no futebol cearense! O Ceará, que até então não havia ingressado no Z-4, caiu justamente na última rodada. O Fortaleza, que havia conseguido escapar da confusão no meio da semana, também acabou castigado e vai fazer companhia ao rival na Série B. Uma pena, claro. Mas, pelo trabalho sério que vem sendo feito por lá, ninguém duvida que ambos devem voltar rápido para a elite nacional.
O Colorado não depende de suas próprias forças para escapar do rebaixamento. O clube gaúcho, que se autoproclama "o campeão de tudo", vive um momento tenebroso com seu elenco caro que não deu "liga". Tudo indica que vai cair pela segunda vez, se aproximar do rival Grêmio em rebaixamentos no Brasileirão (que caiu três vezes), e desconfio que, se estiver mesmo na Série B em 2026, vai ter enorme dificuldade em retornar imediatamente à elite.
Não foi um vexame, longe disso. Mas foi frustrante. O Palmeiras acumulou “quases” em 2025: bateu na trave no Paulista, no Brasileiro e na Libertadores. Para um clube acostumado a celebrar, terminar o ano sem uma grande taça pesa. Acontece até com os melhores, claro. Mas se essa curva descendente virar tendência, a pressão sobre Abel Ferreira tende a ficar insustentável.
O Soberano virou chacota. Levar 6 a 0 do Flu no Maracanã é mais que derrota: é atestado de que o outrora temido Tricolor hoje assusta apenas o próprio torcedor. Sem comando, sem alma e sem futuro claro, o SPFC deixou de colecionar títulos para agora colecionar vexames!
O Palmeiras chegou à quinta partida seguida sem vencer. Isso pode acontecer com qualquer time, sobretudo em final de temporada, mas as declarações de seu treinador após a derrota para o Grêmio em Porto Alegre foram pra lá de infelizes. Não admitir as falhas e tentar empurrar para outros os dissabores das derrotas fica muito feio, sobretudo para quem é tão vitorioso.
Difícil encontrar no futebol MUNDIAL um time que tenha oscilado tanto nesta temporada quanto o Corinthians. O Timão tem intercalado resultados maravilhosos, como a boa vitória no Majestoso, com derrotas acachapantes, como esta última contra o Cruzeiro. Vejamos agora com qual espírito o Alvinegro encarará as semifinais da Copa do Brasil!