Sobreviveu ao grupo da morte, encarou o Palmeiras de igual pra igual e… demitiu Renato Paiva! Um técnico que fez milagre no Mundial não merecia esse papelão. A sacanagem foi grande. Faltou visão, coerência e, acima de tudo, respeito.
A dupla argentina, de tradição respeitável não apenas no cenário sul-americano como também mundial, sequer passou pela fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes. Foi uma ducha de água fria para o país vizinho, que venceu a última Copa de seleções.
O tradicional clube português não passou da fase de grupos do Mundial de Clubes. Antes do início do certame, se imaginava que a briga por vaga nas oitavas seria entre ele e o Palmeiras, mas quem passou, além do Verdão foi o Inter Miami. Os lusitanos fecharam sua campanha com empate diante dos egípcios do Al Ahly.
O Paris Saint-Germain chegou ao Mundial ostentando a faixa de campeão europeu, mas saiu de campo dominado por um clube sul-americano. Apático, previsível e sem alma, o PSG foi engolido pela intensidade do Botafogo. Ficou, mais uma vez, a certeza de que o suor pode, sim, vencer o talento e o dinheiro.
Esperava muito mais do Atlético de Madrid na estreia do Mundial de Clubes. Verdade que o rival era o mais difícil do torneio, mas um time que conta com o técnico de melhor salário do mundo não poderia tomar um sonoro 4 a 0 na competição.
Priorizar certames em detrimento de outro pode ser uma grande furada. Foi o que o Colorado fez, para avançar na Copa do Brasil e, principalmente, na Libertadores. Aí, esqueceu do Brasileirão e fecha a 12ª rodada na zona do rebaixamento, com a pior campanha de sua trajetória na era dos pontos corridos. Se continuar jogando essa bolinha, será eliminado com facilidade para a dupla carioca Fla-Flu na Libertadores e na Copa do Brasil. E poderá integrar a Série B em 2026.
A seleção do país que sediou a Copa do Mundo de 1962 não tem mais chance de disputar o próximo Mundial. Perdeu para a antepenúltima Bolívia nas Eliminatórias e nem poderá disputar vaga na repescagem. De quebra, o treinador argentino Ricardo Gareca foi demitido. Também, pudera... Em 16 jogos, foram apenas duas vitórias e dez derrotas.
É inacreditável que o Santos, afundado em dívidas, esteja perto de renovar com Neymar, que não joga, custa caro e só deixa o clube na mão. Em vez de reconstruir com responsabilidade, o Peixe arrisca o pouco que tem apostando em ídolo ausente com um acordo milionário impagável!
Como pode, na “Era do VAR”, um jogador profissional tentar enganar a arbitragem com um gol de mão? É impressionante como Neymar faz questão de dar munição para seus desafetos toda rodada. Que tenha sido o último capítulo da melancólica segunda passagem do camisa 10 pelo Peixe.