É mentira, cadê toda promessa de me dar felicidade? Bota mel em minha boca, me ama, depois deixa a saudade... Alô, povão, agora é fé! Água e óleo, “futebol” e “planejamento” se repelem, são termos que combinam tanto um com outro quanto “celibato” e “Cicciolina”, “CBF” e “seriedade”, “Conmebol” e “modernidade”, “basquetinho” e “gravidez” e “animação” e “discutir a relação”... Mas, da série “sabe de nada, inocente”, tem gente que insiste em querer ver planejamento no futebol brasileiro: é mais fácil ver fartura de sex appeal na inexistente bunda da Yoko Ono!
Vamos aos fatos. Dos 11 clubes que trocaram de técnico durante o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, nove melhoraram o rendimento! É isso mesmo: em 81,81% dos casos, a troca de técnico resultou em melhoria na pontuação. As exceções são o São Paulo, que piorou com Juan Carlos Osorio em relação a Milton Cruz, e o Goiás, já que o novo treinador, Julinho Camargo, ainda não pontuou em seus três jogos no comando da equipe esmeraldina.
Da série “os planejadores piram”, resumindo, o discurso dos fronhas moderninhos de que mudar o treinador sempre é o pior caminho não se sustenta se baseado em números. É verdade que, muitas vezes, o campeão não troca de técnico durante a competição... Mas a pergunta: é campeão porque não troca, ou não troca porque está liderando e, pois, pode ser campeão?
Cada caso é um caso. Mais do que os números (cá entre nós, número bom é 69, o resto é fronhice), vale a lógica. E ela aponta que, se você tiver um técnico ruim, a melhor coisa a fazer é trocá-lo. E o quanto antes! Desde que, claro, troque por um treinador melhor...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! É nóis na web! É nóis na facu!
Parabéns, Avaí 1
Umberto Eco, ao reclamar que as redes sociais deram voz a uma “legião de imbecis”, argumentou que a internet “promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. Eco, certamente, não se referia ao Avaí. O clube, que já havia mitado em uma campanha favorável aos imigrantes haitianos, foi muito bem agora ao convocar a torcida para o jogo contra o Flu.
Parabéns, Avaí 2
Pelo Facebook, o clube informou a sua torcida de que não aceitou R$ 700 mil para vender o mando para Brasília e que manteve o jogo na Ressacada, apesar de arrecadar, no máximo, se lotar, R$ 250 mil. A torcida avaiana tem a obrigação de encher a sua casa e empurrar o time para a vitória. Que o Avaí fique à frente de times que vendem mando!
Desorganização
É ridículo que, em 2015, o futebol brasileiro _que tem uma média de público e um percentual de ocupação dos estádios baixíssimos_ não consiga sequer vender ingressos. Não é o caso de Timão e Verdão, por exemplo, por causa da venda antecipada pela internet, mas é do Maracanã: ontem, para Flamengo x Santos, rolaram longas filas, tumulto, quebradeira e fogo. Várzea!